Neste segundo encontro Púrpura serão aprofundadas as reacções psicológicas perante o desconhecido e a sensação de ameaça e perca de liberdade imediata.

Mitos são hiper-verdades - são verdades mais resistentes que meros factos.

Em momentos de limite, tragédia e confusão de referências, as forças mais resistentes que habitam a psique são os Mitos e Arquétipos. E é para o substrato mítico que a psique se volta em busca de segurança, resiliência e significado.

Mas é a Alma, o Eu Superior, que guarda a chave da Paz em momentos de caos. Nesse sentido, a Alma é um meta-mito, compreendida e sentida como “eu” e “luz” simultaneamente: um Eu acima do Caos.

A psicologia de períodos difíceis - períodos de stress em várias frentes da existência - tem características próprias: oscila entre a aceitação paranóide de mitos absolutos que explicam a origem das dificuldades em personagens todo poderosas ( os Deuses, os Milionários, os Homens Maus ); passando pela auto-culpabilização, momentos de regressão infantil, revolta, e incluindo períodos de euforia seguidos por períodos de depressão; dando frequentmente lugar a apatia ou exaustão.

O equilíbrio e harmonia psicológicos nestes momentos implica uma neutralidade e equinanimidade perante a informação especulativa, evitação de ciclos obsessivos e a manutenção de hábitos saudáveis, tanto ao nível dos padrões quotidianos que conferem segurança, como a criação de hábitos criativos que revelem e invoquem a presença da Alma, cuja luz contém o poder de curar e estimular simultaneamente.

Materiais de Referência:

• A Alma e o seu Mecanismo - Alice Bailey

• Meditar Andando - Thich Nhat Hanh

• Shambhalla, The Sacred Path of the Warrior - Chögyam Trungpa

• Os Dons do Contentamento - Robert A. Johnson

• The Master and the Emissary - Iain McGilchrist