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GLOSSÁRIO
UM PROJECTO SEMÂNTICO
Este glossário tem cerca de 100 verbetes mas encontra-se em permanente actualização. Um work in progress portanto.
A
Adão Primordial
Expressão que contém um leque vastíssimo de implicações, em planos e contextos distintos. No trabalho de conexão com Lys e Anu Tea as implicações principais são:
-
O modelo original na mente divina para a Criação como um todo, o universo dos universos, estrutura séptupla de Vida coroada pela consciência de Deus. Os Arquitectos Cósmicos lidam directamente com este modelo absoluto de pré-Criação. Assim, em certos contextos, a Criação Total pode ser compreendida simbolicamente como um Homem Celeste, coroado, em potestade.
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A forma pensamento divina que impulsiona e origina a criatura que, por excelência, representa a evolução integral do universo natural, ou seja, o homem e, por extensão, todas as Humanidades.
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O código genético proveniente de mundos de supermatéria, partilhado com as humanidades planetárias, como dádiva à evolução das raças dentro de um plano rigoroso traçado pelo par criador Eloham/Eloha. A transmissão deste código genético é feita em áreas laboratório especialmente escolhidas por enviados e observadores celestes.
Adepto
Ser que alcançou a união entre o Eu Consciente e a Mónada, entrando no quinto reino, além do reino dos homens. Superando o véu imposto pela rede neural - pela inércia material presente no cérebro, e pela própria alma - o Adepto acolhe em sí o Espírito puro, incondicionalmente, sendo considerado a própria Mónada encarnada.
O Adepto obtém a revelação da Luz do Espírito directamente e não através de corpos reflectores, mediadores, como a mente abstracta, a intuição, a sintonia com o corpo causal ou as revelações intermitentes de seu próprio Eu Superior. Tendo rompido o véu produzido tanto pelo pensamento como pela realidade relativa da Alma, o Adepto, ser da quinta iniciação, é uno com a sua Mónada de forma completa e contínua irrandiando para o mundo o poder vivificante de Deus e a compaixão da Mãe Divina.
Corresponde ao estágio no qual a Luz de Órion brilha intensamente na cabeça a partir de glândula pineal. Em cada século, os Adeptos são raros e singulares e correspondem à plena floração de uma vasta geração de iniciados.
Adoração
Atitude do Eu Consciente, do Ser Psíquico e da Alma de abertura total à influência divina, numa troca de amor e reverência intensificados. A Adoração, que emerge naturalmente como resultado da aspiração profunda, alinha o ser com os seus núcleos supremos, precipitando a força e a acção da Graça.
Alma
Núcleo de Vida do ser na quarta e na quinta dimensão. A alma, ou Eu Superior, acompanha o indivíduo de forma latente, num plano que vibra acima das reações psíquicas, próximo da Mónada. A partir de certa fase de amadurecimento psicológico a alma apresenta-se como um Instrutor Interno, aparentemente separado do Eu Consciente, que, em diálogo interior, revela as chaves eternas para a unificação das funções psíquicas num todo coerente. O seu principal atributo é a Luz clarificadora e o Amor-Sabedoria, podendo, no entanto, manifestar um leque ampliado de radiações divinas.
A alma conduz o consciente pelos trilhos da existência apresentando sempre o caminho mais simples e mais puro para a realização integral do homem. Fonte de ânimo, criatividade e entusiasmo, a alma ascende ao corpo de luz assim que a personalidade se encontra coordenada e integrada, sendo aí absorvida pela presença monádica.
Aliança
Tradicionalmente, o termo Aliança refere-se ao encontro entre a Deidade e o Homem, num acordo mútuo de convergência, encontro de paz e reconciliação entre os extremos do Universo. A Aliança liberta novas leis sobre a psique individual e colectiva, gera campos de radiação que suspendem as correntes erráticas e dispersivas do processo dialético planetário e introduz a história dos homens no âmbito da evolução dos Universos, rumo à realização do ser humano em Deus e à manifestação de Deus entre os Homens.
Alinhamento Axial
Concentração das forças e energias constituintes de um ser ao longo do seu Eixo Crístico universal, permitindo a sintonia com fontes e presenças de amplitude sistémica e sideral. Neste Alinhamento, ou sintonia axial, as correntes duais do corpo etérico humano, que circulam por canais próprios, são suspensas e uma terceira corrente, unificadora, instala-se, actualizando energeticamente o indivíduo com os seus núcleos transcendentes.
A Sintonia Axial impele a consciência para zonas vibratórias acima da frequência do ultravioleta, promovendo a abertura do centro coronário à descida do fogo cósmico emanado pelos centros superiores. Tal alinhamento não depende de técnicas exclusivas ou de fórmulas rígidas, mas corresponde, simplesmente, ao ritual mais íntimo e secreto de um ser, sendo por isso um estado expontâneo e auto-evidente, desde que a sincera vontade de união com os núcleos cósmicos esteja presente.
Amuna
Ordem de Reis-sacerdotes cósmicos, eventuados directamente pelas mentes criadoras dos Deuses Paradisíacos de cada quadrante evolutivo – quadrante que compreende inúmeros sistemas estelares. Assim, este hierónimo não representa um Ser individual mas toda uma faixa de frequência dentro da mente divina. Os Amuna reúnem em si tanto os mistérios do sacerdócio – Pax - como a autoridade do governo – Lex - a uma escala universal.
São enviados aos mundos evolutivos na qualidade de representantes directos dos Deuses Criadores Originais, fundando escolas de cultura e iniciação cujo centro é, invariavelmente, uma Cidade Sagrada plasmada nos éteres do planeta.
A visibilidade da Ordem de Amuna depende do ciclo de consciência no qual a Humanidade se encontra. Todas as escolas iniciáticas que respondem à Consciência Crística Universal estão sob a égide da Ordem de Amuna.
Anciões dos Dias
Consciências Supremas e Vidas Eternas, derivações secundárias de Deus Trino, que se encontram estacionadas no horizonte de Ultimidade, pré-criação e pós-criação. Existem vinte e um Anciões dos Dias sintetizados num vigésimo segundo cuja majestade só é superada pela Trindade e Suas derivações directas.
Os Anciões dos Dias são arquétipos de arquétipos. Porém, são autênticas pessoas divinas, com autoconsciência e singularidade. Dos seus centros irradiam os 21 atractores cósmicos que sintetizam os arcos últimos do circuito força-energia-consciência para toda a criação.
No retorno ao Paraíso, as Mónadas, alfa-omega-totalizadas pela fusão com um sujeito humano, atravessam os portais da Eternidade que conduzem aos Anciões dos Dias, propulsionadas pelo poder atractor dos Seus Signos Cósmicos.
Arcanos de Rá
Sequência de vinte e uma estações de consciência, ensinada por Rá, cerca de 6000 anos atrás, no antigo Egipto.
Sendo um sistema iniciático profundo, estes Arcanos contêm múltiplos níveis de intrepretação. Um destes níveis revela a história da evolução da consciência individual (1-7), da personalidade (8-14), e da alma (15-21), utilizando figuras narrativas e dramáticas com elevado poder simbólico.
Destes Arcanos de Rá, numa fase posterior, menos alinhada com os princípios superiores, derivaram os modernos Tarots, cujo uso, frequentemente utilitário e egoísta, desvirtuou a realidade original e a intenção da Hierarquia na doação deste instrumento sagrado de aprofundamento da consciência.
Árvore da Vida
Símbolo inesgotável, presente em todas as tradições do Mundo, representando diferenciação, multiplicação e ritmo a partir de uma raiz comum.
A Árvore da Vida, num sentido macrocósmico, simboliza os condutos siderais que sustêm os mundos criados, tanto no plano físico, como psíquico, como espiritual. É compreensível como a rede neurológica de Deus, distribuindo a Sua presença por veios principais que se diferenciam em condutos secundários e terciários.
Representa a dotação de Vida ao longo dos planos da manifestação, numa estrutura cuja seiva se origina na raiz, o Paraíso e a Trindade Suprema.
Ashtar Sheran
Hierarquia de linhagem crística – eventuado por Eloham, ou Cristo Miguel – que supervisiona a operação de resgate da consciência e a actualização da humanidade terrestre em relação a outras humanidades evoluídas do cosmos.
Ashtar Sheran comanda os movimentos e ciclos de aproximação da frota supraterrestre – e supratemporal - que responde aos desígnios dos Deuses Criadores Originais na actual transição planetária.
Figura imponente e radiante, a sua presença evoca um sentimento de coragem e impulso para a assunção dos caminhos evolutivos superiores. Estes comandos supraterrestres, no entanto, advertem que a sua presença não pode ser tomada como base para a criação de sistemas sectários, de submissões devocionais ou de retrocesso infantil dos níveis intelectuais, afectivos e espirituais já alcançados pela Humanidade, nem conduzir à alienação da responsabilidade humano-terrena pelos assuntos planetários que estão ao nosso alcançe resolver.
Aspiração
Atitude do ser psíquico na qual o desejo é conduzido a níveis supramentais transmutando-se numa emoção elevada, sentimento de nostalgia do divino e vontade dinâmica de O conhecer e n’Ele se fundir.
A Aspiração activa o subplano mais elevado do nosso corpo astral unindo-o ao Corpo Causal, banhando o ser em sabedoria e serenidade. Nos tempos actuais, a Aspiração dirigida aos nossos próprios núcleos superiores é fundamental na cura psíquica e na regeneração emocional.
Astrologia
A Astrologia é um Conhecimento Revelado por agentes celestes em ciclos da evolução da Terra em que existia proximidade entre a consciência terrestre e a consciência cósmica. No presente ciclo de evolução humana-planetária, os primeiros registos astrológicos datam de 1645 AC na Babilónia, mas uma observação intuitiva do corpo de conhecimentos astrológicos permite compreender que as suas origens são muito mais amplas que qualquer sistema de conhecimento gerado por processos dialécticos – processos que têm a sua raiz na mente planetária condicionada pelo véu gnoseológico que separa o consciente do super-consciente universal.
A Astrologia é um conhecimento do tempo qualitativo. Ou seja, do tempo cronológico percepcionado como uma sucessão de estados de consciência e estações de definição do Ser.
O estudo astrológico introduz mapas precisos sobre a Ordem Cósmica expressa pelo nosso sistema solar e sobre a modelação progressiva da vida psicológica dos homens sob o impacto directo de Poderes e Grandes Vidas que são correntes de qualidades e de radiações divinas: os planetas, as casas zodiacais, os signos astrológicos, os aspectos e os trânsitos.
No universo cognitivo revelado pela Astrologia, a existência é a floração – ou inibição – de ritmos ordenados, de padrões cíclicos, de conjunções de potências e leis cósmicas expressos ao longo de uma matriz cíclica de continuidade.
A leitura deste tipo de conhecimento pode ser feita através de uma compreensão interna do Zodíaco, dos planetas, de funções oblíquas como Quíron, e do mistério dos tempos simultâneos.
Mas, apesar de toda a sua exactidão e amplitude, um mapa astrológico não revela o potencial definitivo da vida em si. É antes um hieróglifo dos potenciais do Ser, uma marca ígnea onde vários portais de oportunidade se anunciam à consciência individual e colectiva.
O Novo Ser, em incubação em todos nós, hoje, é fruto não apenas da evolução psicológica e psico-afectiva, do amadurecimento integral das diferentes partes do ser, tal como descrito nos 12 trabalhos de Hércules e na tradição astrológica, mas é principalmente fruto da Graça operando de dentro para fora, de cima para baixo, em contínua NEOGÉNESE libertadora.
As funções hoje conscientes – correspondendo aos planetas pessoais – tornam-se gradualmente subconscientes e o foco do Ser Consciente transfere-se gradualmente para o nível intuitivo e, em certos casos, para o nível espiritual – níveis regidos por planetas suprapessoais ou mesmo por corpos celestes ainda por revelar no nosso sistema estelar.
Este novo ser – o ser gnóstico – encontra-se representado pelo centro do Zodíaco, o centro do mapa astrológico, pelo 13º signo, o Unicórnio, símbolo da passagem do estado psíquico para o plano da influência monádica.
Asuras
Seres criados em glória mas que, pela incapacidade de conterem e correctamente mediarem tal dádiva divina, se desligaram do plano original dos Elohim.
Os Asuras foram em tempos parte do corpo de administradores de regiões espaciais amplas, detendo previlégios na geração de tipos de vida, de aceleração ou inibição de correntes criativas e raios sistémicos e na regulação da cadência evolutiva entre pensamento, tecnologia, cultura, espiritualdade e revelação pura.
Na sua “queda”, arrastaram consigo algumas ordens menores de seres angélicos sendo, posteriormente, confinados, por ordem de Eloham/Eloha, a acções muito locais e a âmbitos reduzidos.
No que diz respeito à Terra a acção asúrica fundamental consistiu em acelerar, na Humanidade, a evolução da mente e do conhecimento sobre certos sistemas de força e de energia, prematuramente, em desequilíbrio com a correspondente evolução espiritual dos povos.
Sectores da humanidade foram escravizados ou tomados pelo orgulho e a aquiescência em relação a Deus e a fontes puras de ensinamento repelida.
Os Asuras que se encontram na Terra são quatro, segundo Mira Alfasa (conhecida como A Mãe): o senhor da Morte, o senhor da Mentira, o senhor das Nações e o senhor da Ilusão.
Estes quatro Asuras, regidos por um quinto inominado, operam sob a direcção de entidades negativas extraterrestres, deuses caídos de iguais tendências, e trabalham, a uma escala global, dentro dos sistemas de saúde, das estruturas governamentais, das polícias de estado, dos sistemas financeiros, do complexo militar-industrial, de sociedades secretas e de famílias aristocráticas herméticas que detêm poder sobre as decisões mundiais.
Nos tempos actuais este corpo asúrico foca principalmente o adormecimento da Humanidade através de controle mental electromagnético, de processos de globalização e normalização do comportamento das massas, de impérios ligados aos mass media, aos tóxicos e ao desejo instintivo deslocado, bem como pela fascinação consumista, combinados com uma cuidadosa gestão do medo e a imposição de um transe de pessimismo e de desespero sobre a população mundial. O seu plano implica a apresentação de um governo mundial ditatorial a um mundo devorado pelo caos, desordem geral, que eles mesmos criaram como aclimatização para a sua própria hegemonia.
Atractores Cósmicos/Insígnias Cósmicas
Vinte e um núcleos significantes que, em voltagem infinita, concentram o magnetismo divino. Encontram-se no limiar entre o universo criado e a existência incriada, a Inalterância.
Associados aos Anciões dos Dias, os atractores cósmicos sintetizam os vinte e um circuitos da energia, da força e da consciência para toda a criação, iluminando o corpo monádico com a eterna Luz de Glória, corpo que é selado com a Insígnia específica do veio evolutivo supremo atribuído à Mónada, desde o princípio.
A Luz e Poder magnético de um Atractor Cósmico é capaz de conduzir o ser desde a vida humana ao encontro com a Divindade. Os atractores cósmicos são meta-meta-significados, reunindo no seu seio toda a razão de ser e percurso da Mónada, conferindo uma identidade última ao Peregrino no seu retorno à casa do Pai. Os Atractores irradiam igualmente sobre grupos, estrelas ou galáxias, impregnando o centro de cada sistema evolutivo com o seu poder conciliador supremo.
A essência do trabalho com a Reflexividade cósmica, o sistema dos Espelhos, é transmitir a natureza dos vinte e um Signos-Atractores a todas as partículas da criação, e, pelo seu poder modelador-significante, regenerar os universos à imagem e semelhança do Paraíso.
Auriahne
Hierarquia de Lys, porteira do Reino e encarregada pelos contactos com o homem da superfície da Terra. Em etapas anteriores exprimiu-se através da personalidade da Rainha Santa Isabel, ser de graça, candura e beleza que imprimiu potentes radiações intraterrenas e extraterrestres no éter da zona central de Portugal, bem como no seu próprio corpo físico que, ainda hoje, se mantém em estado de relativa incorruptibilidade no convento de Santa Clara, em Coimbra.
Foi Auriahne quem preparou o autor, desde 1987, para o contacto telepático e interno com o Reino de Lys.
Auto Revelação
Processo espontâneo no qual os núcleos anímico e espiritual do próprio indivíduo desvelam gradualmente a sua presença e realidade, instalando-se nas funções cognitivas do estado de vigília. À medida que os véus são removidos e o ser se compreende UNO com toda a criação, a actividade, ritmo e qualidade dos seus níveis internos pode permanecer estável na sua consciência diúrna, ao mesmo tempo que o ser psíquico, desperto, é gradualmente absorvido pela alma.
Pela Auto revelação, um ser humano dispensa progressivamente o recurso a formações religiosas externas, ou devoção linear, a representantes do sagrado, tornando-se consciente de que Aquele que ama está dentro de si, apresentando-Se directamente na câmara do coração, acessível e sem rituais pré-ordenados.
A Auto revelação, conhecida pelos monges do monte Athos por Theosis, liberta a psique para o Deus vivo, experienciado, em primeira mão, como a parte essencial de nós mesmos.

B
Biocomputador Cristalino ( O Coração da Terra )
Entidade automática de sincronização Terra-Céu existente como um imenso coração de luz pulsante no sétimo subplano etérico do centro geográfico da Terra.
Trata-se do Trono de Poder da Mãe do Mundo.
O Coração de Cristal – ou biocomputador cristalino – pulsa em sincronia com o Trono da Mãe Divina que se reflecte no núcleo estelar das Plêiades. Ambos, o Trono da Mãe Divina e o Trono da Mãe do Mundo, são expressões da Lux Aeterna, no Paraíso.
O Coração de Cristal sincroniza, para cada ser humano, a relação entre o circuito concretante, materializador, e o circuito abstraente, subtilizador, em função do ponto evolutivo da consciência e do amadurecimento da alma. Opera assim um supercontrole sobre as respostas da matéria à radiação da consciência e do Espírito.
Quando a Física regista as descontinuidades e os “saltos” de partículas subatómicas no espaço, aparecendo em outros locais sem que um deslocamento linear se tenha verificado, está a observar a relação da força cósmica com o seu sincronizador central terrestre, o Coração de Cristal, que as projecta em pontos espaciais distintos pela materialização/desmaterialização contínua, usando dimensões não-lineares.
Por conhecer o destino último de cada partícula, este biocomputador pode acelerar ou desacelerar os ciclos matéria-antimatéria de cada átomo ou partícula, de forma a ajustar a densidade dos veículos de um ser à sua pulsação espiritual. Os segmentos não-observáveis da trajectória das partículas correspondem ao momento em que o sincronizador central as atraiu para o universo antimatéria. O “tempo” que uma partícula se demora no universo antimatéria determina o seu grau de radiação no universo-matéria.
A unificação de todas as quatro energias fundamentais da manifestação numa quinta energia, sintética – a teoria do campo unificado – corresponde ao graal das ciências exactas, pois essa quinta energia, unificadora, é a chave de acesso ao próprio sincronizador central, seja terrestre, sistémico, ou paradisíaco, portal que se encontra vedado à Humanidade actual até ao final do presente ciclo, pelos perigos que tal conhecimento implica.
No limite, a acção do sincronizador central pode levar à completa desmaterialização do corpo físico-etérico-astral de um ser ou de um povo inteiro, processo conhecido como Ascensão, no qual os veículos são retirados do espaço-tempo linear e replasmados no espaço-tempo para-absoluto de regiões de glória integradas às Leis Trinas do Paraíso.
Por ser automático, o sincronizador terrestre central responde de forma exacta à Vontade da Mãe do Mundo, operando ambos, Sincronizador e Mãe, como a mente divina que sustenta a realidade terrestre.
Regência da Evolução da Substância e Supercontrole Material. Cada círculo corresponde a um trono de poder da Mãe.
Bora-Bora
Pequeno arquipélago na Polinésia Francesa que acolhe um dos principais portais de acesso a Anu Tea. Em Bora-Bora mantém-se ainda a latência do éter primordial, em preparação para os tempos futuros.
Zona de pureza vibracional ímpar, neste arquipélago é possível vivenciar, nos corpos subtis, a matriz original dos Elohim e contactar um arco de conhecimento sobre a história da Terra que reúne os ciclos primordial, lemuriano e atlante, bem como contactar a síntese que conduzirá à revelação da civilização pós-mental que nos aguarda na quarta dimensão.
A ilha japonesa de Yakushima, o parque de Haleakala, no Hawaii, e Bora-Bora formam um triângulo fundamental na futura revelação de Anu Tea ao mundo.
C
Chuva de Metatron
Corrente baptismal de Yods, proveniente do limiar do Trono de Órion, carregada de informação Trina, que actualiza o homem de barro (carbono, oxigénio, nitrogénio e hidrogénio) elevando-o à unificação com a sua Verdadeira Imagem divina, purificando a mente e o psiquismo e ajustanto as linhas de energia do corpo com as linhas siderais da química estelar da Árvore da Vida, suspendendo ou invertendo as leis da entropia física até à irrupção do campo vibracional dos cinco centros superiores sobre a natureza de um ser.
Cidade Sagrada de UR
Templo e civilização intraterrena no centro da Argentina, na província de Córdoba, na zona de Capilla del Monte, próximo da Serra El Passarito e do parque natural de Los Terrones.
Em Ur, um dos principais trabalhos com os espelhos é desenvolvido, num vasto amplexo energético onde o conselho iniciático para a Humanidade ancora a sua expressão.
A sigla e.r.k.s – encontros dos remanescentes cósmicos – designa, no nível humano, o programa da Cidade Sagrada de Ur, pois desde há milhares de anos que UR prepara o programa de atracção e despertar sincronizado de seres humanos que, pertencendo a outras regiões do cosmos, se encontram na Terra plenos de uma consciência de serviço.
O núcleo crístico mais potente do planeta encontra-se em UR, operando como um graal atractor no chamamento para o despertar para a vida superior, dentro de ciclos estabelecidos pelos conselhos solares e galácticos sob a regência de Eloham/Eloha.
Uma das sacerdotisas de Ur, Guatuma, encontra-se, inclusive, projectada num ser físico que coordena um dos centros espirituais da região.
Cinco Centros Superiores
Núcleos de concentração de actividade energética, superior à faixa de frequência humana, que se encontram ao longo do eixo vertebral, mas acima do crânio.
Estes cinco centros ajustam o indivíduo à imensidão do cosmos e de sí-mesmo, expandem a sua percepção do possível, transfiguram a sua identidade relativa em uma identidade espiritual revelada, ligando-o a mundos ardentes e celestes e libertando-o das constrições do universo material, psíquico e ilusório.
A tendência destes centros, em seres abertos à transformação total, é descerem ao plano corporal e, aí, reinstalarem-se no campo etérico, assimilando, por ciclos, a actividade dos setes chakras, sintetizando-os.
Conselhos Internos
- em preparação -
Corpo Causal
Nível reflector do ser humano, situado acima da vibração mental abstracta.
O corpo causal, ou búdico, reflecte na personalidade, como num lago se reflectem as margens, as realidades internas mais profundas: a alma, o corpo de luz e a Mónada.
No corpo causal, os estados de oração, silêncio, paz profunda, transmutação de forças obscuras, inspiração, alegria, desapego e exaltação são naturais e fluem sem esforço ou regras fixas.
Grande parte das disciplinas espirituais, entre estas a chamada meditação, são formas rítmicas de colocar o Ser em contacto estável com o seu corpo causal, ponto a partir do qual ele poderá inundar a sua personalidade de luz, visão, clareza e amor sem a necessidade de perpetuar as disciplinas iniciais.
A relação entre o corpo causal e a aura é uma relação vertical-horizontal, na qual o corpo causal assimila e reflecte as realidades internas, ao longo do eixo vertical do ser, e a aura irradia estas qualidades no éter e nos planos subtis, ao longo do eixo horizontal.
Corpo de Luz
Veículo transcendente à mente e à alma que realiza a união entre o nível monádico/divino e os níveis humanos em cada ser. O corpo de Luz encontra-se no plano espiritual, “acima” da mente e da intuição e “abaixo”, em frequência, da Mónada.
Este veículo alimenta-se de luz divina (OHR) na mesma proporção em que reúne a luz de adoração (UR) do indivíduo encarnado. Quando atinge um certo grau de fulgurância e poder criador, este veículo torna-se na Merkabah individual, um campo de dois vórtices em contra-rotação relativa que, envolvendo por completo os corpos subtis do homem, deslocam a sua consciência, e mesmo o corpo fisico, das dimensões lineares de causa e efeito.
O centro do corpo de luz coincide com o centro da Transfiguração, acima da cabeça, o décimo centro.
O corpo de luz é altamente estimulado pelo espelho de Ur, ou Erks, na Argentina, principalmente pela acção iniciática de Ashtar Asghran e de Ulikron.
Corpo Gemátrico
Nível etérico superior do corpo humano que reúne a maior concentração de códigos divinos de luz, aplicáveis aos corpos tridimensionais, principalmente ao corpo físico e aos seus orgãos e sistemas constituintes.
O corpo gemátrico guarda a identificação energética original de cada célula, podendo restituir e aplicar a vibração divina, presente na mente dos Elohim, através de pulsões-signo, contendo “letras” e “números sagrados”, sobre os tecidos vivos.
Esta regénese plasma a verdadeira imagem e semelhança, não apenas no plano da consciência e da alma, mas também nos tecidos vivos do corpo.
O corpo gemátrico representa o adão primordial no plano etérico humano e, por se encontrar em conexão directa com a actividade astroquímica do nosso sistema estelar, e mesmo a de além, corresponde ao “livro” dos pesos e das medidas divinos para a forma humana.
Consciências coligadas a Shamuna, como Leonardo da Vinci e Sri Aurobindo, lidaram, de formas diferentes, com a atracção da frequência do corpo gemátrico para a superfície da vida humana.
Correntes de Sustentação Sistémica
Ramificações da Árvore da Vida em cada sistema estelar doadoras de energia pura – vitalidade, expansão, anulação da entropia e continuidade da consciência. As correntes de sustentação de um sistema mantêm as Hostes Angélicas, as Hierarquias, os Melkisedek e os povos sacerdotais em alinhamento com as suas fontes originais, retransmitindo-se assim às Humanidades evolutivas de cada planeta.
Os laboratórios cósmicos na Terra - áreas de aperfeiçoamento genético das raças por indução de frequências extraterrestres de modelação da vida, desde o ciclo do ATP até aos biótipos finais - são zonas-jardim onde as correntes de sustentação do sistema estelar, a que a Terra pertence, ancoram e a partir daí se disseminam, numa propagação radial que usa a evolução da consciência e do amor como linhas magnéticas condutoras.
Cristo-Miguel
Literalmente: O Ungido Semelhante a Deus.
Cristo-Miguel é um termo limitado à vibração terrestre de Eloham, o nosso deus criador sistémico, cujo nome cósmico permanece não-revelado.
O termo, de origem composta, helénica e judaica, altamente mântrico, concentra, no entanto, potenciais de conexão com Sírius, zona estelar de onde emana a principal corrente crística ligada ao Trono de Órion.
A presença de Cristo-Miguel operou, de forma filtrada e indirecta, através de inúmeros avatares e mestres do presente ciclo e, de forma directa, sobre a personalidade de Jesus de Nazaré. O retorno dessa presença ao consciente colectivo dos povos inicia-se agora, sob a corrente aquariana, através da iluminação e reactivação dos povos sacerdotais, entidades colectivas com origem em Sírius.
Os povos sacerdotais, existindo dentro e fora das fronteiras políticas e geográficas dos países actuais, são comparáveis a discípulos grupais de Cristo-Miguel, as tribos-pilares da humanidade.
D
Deuses Criadores
Os Elohim. Enviados do Paraíso para a aventura da criação. Os Deuses Criadores são o centro divino de um sistema estelar e autodoam-se numa configuração polar, o par Eloham – Filho Paradisíaco – e Eloha – Mãe Paradisíaca.
No nosso sistema estelar, o par Eloham/Eloha opera, a partir de Órion, com dois tronos complementares, Sírius – Punta Raiah, Templo de Cristo-Miguel, o nosso Deus Criador e Plêiades – e Templo de Elektra, um dos nomes da mãe divina no nosso sistema.
Os deuses criadores criam, de forma singular e exclusiva, os modelos e ideótipos para toda a sua criação pessoal. Estes ideótipos são transformados em protótipos pelos Transportadores de Vida, aplicados pelos engenheiros genéticos divinos e, após se desenvolverem como tipos, administrados pelos Transportadores de Luz e pelos Amuna.

Disciplina
Estruturação das forças, energias e significados de um ser ou de um grupo, através de ritmos precisos, determinados pelo equilíbrio entre expontaneidade e concentração interna, assumidos no sentido de redimir a forma, o sentimento e o pensamento dos padrões repetitivos impostos pelo meio ambiente, rumo a uma existência verdadeiramente criativa.
A verdadeira disciplina é interna e misteriosa. A necessidade de pautas ou de códigos externos retrocede na porporção do vínculo sincero com o próprio Mestre Interior. Um ser disciplinado é livre de contingências tornando-se uma corporificação do princípio cósmico de que é expressão exterior.
Disco Dourado
Conhecidos como o tesouro do mundo, os Discos Dourados são núcleos de alta reflexividade sideral que, além de estabelecerem a ligação entre a Terra e os mundos superiores, introduzem na economia vibracional do planeta a essência estelar geradora, que vivifica e inicia tanto a substância como a consciência, de ordens espirituais avançadas e de povos inteiros.
Quando, em etapas anteriores da evolução terrestre, se encontravam visíveis, tangíveis aos sentidos humanos, correspondiam ao sistema de espelhos materializado.
Actualmente, estes núcleos do sistema de comunicação cósmico encontram-se recolhidos nos planos subtis, especificamente no quarto subplano etérico de áreas geográficas preservadas. O principal encontra-se sob as águas do lago Titicaca, na América do Sul, em comunicação pulsante e silenciosa com o disco dourado da peninsula ibérica, na região central de Portugal; com o disco dourado de Ibez, na serra do Roncador; e com o disco dourado do sul dos Estados Unidos, guardado pelo povo sacerdotal Hopi, na região de Four Corners, Sedona; bom como com o Grande Disco dourado do Tibet.
Os Discos Dourados são terafins hierárquicos doados pela irmandade Estelar aos homens sob a tutela dos povos sacerdotais. Na sua superfície a história do sistema estelar, as relações entre força-energia-consciência e as Insígnias Cósmicas encontram-se codificados, imantados e radiantes. Ao se desligarem dos seus suportes físicos, normalmente em ouro ou numa liga preciosa, nada perdem da sua acção original, apenas se tornam intangíveis para os homens, nomeadamente em ciclos em que a ambição mágica e imperial se sobrepõe à estrita observância dos processos iniciáticos verdadeiros.
Duplo Dourado
O corpo físico no seu ciclo antimatéria. As partículas e átomos que constituem o nosso veículo físico oscilam entre o universo material (“físico”) e o universo antimaterial (igualmente “físico”) a uma velocidade inconcebível, oscilação que é regulada pelo Coração Cristalino da Terra e pelo corpo gemátrico. O duplo dourado é o referente eterno do corpo “físico” que conhecemos e existe “fisicamente” no universo antimatéria terrestre - antecâmara de acesso à Terra Última.
Este duplo dourado é o arquétipo para o corpo físico-material e actua continuamente sobre as nossas moléculas, equilibrando-as por polaridade.
A ascensão física revela o duplo dourado que, assimilando o corpo-matéria, irrompe nos éteres da Terra temporal. O duplo dourado, nosso duplo físico na antimatéria, não é a supermatéria paradisíaca mas a base para a sua realização. A substância do corpo físico é dual pois é derivada da Criação. Porém, ao unir-se o corpo-matéria ao seu duplo dourado, ambos se anulam como entidade em oscilação e equilíbrio polar, revelando o corpo glorioso, o corpo de Supermatéria paradisíaca, não-dual, mas trino.
Na presença de uma consciência avançada, a fusão entre o corpo-matéria e o duplo dourado, antimaterial, revelam a substância do Paraíso, a Supermatéria, retorno da substância ao seio da Lux Aeterna.
A oscilação entre matéria e antimatéria equilibra o universo dual. Mas a fusão entre ambas realiza a Supermatéria no universo, através da descida do terceiro pólo paradisíaco. Esta fusão é coordenada pelo corpo gemátrico, que eleva a oscilação do nível dual para um ciclo trino.
O corpo glorioso de Jesus é representado no santuário de Fátima, em Portugal, por uma imagem de Cristo, em ascensão, totalmente dourada. Também nesse santuário foi fundada a enigmática capela da adoração do Corpo de Cristo, sob a forma de uma hóstia, como simbolo da transubstanciação final de toda a matéria terrestre. Segundo a experiência de alguns colaboradores sensíveis é possível sentir, nesse espaço de silêncio, a radiação directa da Mãe do Mundo.

E
Elemento Ígneo
Um dos cinco elementos que vivificam e estruturam a criação universal. O elemento ígneo ressoa na Criação como o impulso original para SER. Este impulso, proveniente da Trindade, suspende as correntes duais e eleva o ritmo da substância, da consciência e da alma a um nível vibratório onde o ser criado se encontra com o seu nível incriado.
Ampliando a capacidade de recepção do ser, actua como um propulsor rumo à Eternidade. O fogo pode ter inúmeras gradações e qualidades, desde as expressões legítimas da personalidade até às realizações espirituais:
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é a força do guerreiro
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é a paixão que une os amantes
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é a centelha que fecunda o óvulo
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é o riso das crianças
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é o impulso para criar, vencendo a inércia
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é o eureka do cientista e o clímax estético do artista
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é a circulação do sentido ético e a irredutibilidade do Bem
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é o impulso para superar obstáculos inatos e antagonismos interiores
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é a Fé
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é a Devoção a um ideal intuído, combinada com a aspiração
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é o alinhamento axial
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é a identificação com a Mónada
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é a radiação monádica
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é o activar da actividade do corpo de luz
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é a expansão universal
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é a fulgurância do mundos e dos templos cósmicos
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é a linguagem do Paraíso
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é a Trindade
Elias
Hierarquia de linhagem crística intimamente ligada a Cristo-Miguel, nosso criador sistémico, e a Ashtar Ashgran.
A conexão entre Elias e Asthar Ashgran é de tal forma perfeita que a face do Criador parece reflectir-se nestas duas entidades ao ponto de aparecerem unificadas num mesmo vórtice ígneo.
Elias é enviado aos mundos evolutivos sempre que se faz necessária a preparação do campo planetário para a descida da força e presença de Eloham. Na sua constituição interna pulsam os vinte e um Atractores paradisíacos associados a um poder transcendente de reversão cósmica, impulsionando tudo à superação definitiva de um ciclo de expressão.
A personalidade de Elias é uma manifestação do Avatar Ulikron, e ambos são pontos focais, no actual ciclo terrestre, do chamado Avatar de Síntese, entidade de vontade-poder de amplitude paradisíaca.
No nome Elijah encontra-se uma dupla afirmação do poder de reversão de Deus. ELI é um dos nomes sagrados em linguagem cósmica e JAH é outro nome divino.

Eloham-Eloha
O nosso par criador original. Eloham é uma eventuação do Filho Paradisíaco original, Eloha uma derivação da Lux Aeterna, a Mãe Paradisíaca, a Mente Infinita.
Mantendo os seus centros de focagem acima da dualidade, estes criadores originais – cuja soma de nomes traduz-se pelo plural Elohim – geram um universo estelar local, um quadrante, ou sistema, onde inúmeros planetas evoluem rumo a uma total fraternidade universal.
Tecendo mundos com o poder de expansão e o amor inconcebível da Trindade, estes Filhos Criadores criam, sustentam, vivificam e coesionam universos inteiros de planetas e estrelas, atraindo para si, pelo poder do Íman Cósmico, todos os Seus Filhos. Num sistema estelar existem templos dedicados a Eloha e a Eloham com inúmeras ramificações, desde os templos de Elektra na Plêidades e Punta Rayah em Sírius, até às chamadas ilhas da Lua e do Sol, no lago Titicaca, na Bolívia.
Todas as criaturas inteligentes trazem, no âmago de seus corpos, o selo dos Elohim. Cântico estelar sublime, silencioso e vasto, chamando os filhos dos Deuses não só à realização espiritual vertical, mas também à plenitude e amplificação da vida em cada plano horizontal, para a consecusão integral da dádiva e do mandato dos Criadores: crescei e multiplicai-vos e sede perfeitos como Eu Sou perfeito.
Energia Ohr
Radiação mónadica descendente doada ao corpo de luz para a tecelagem do veículo-dos-veículos, a Merkabah. Ohr propaga-se pelo corpo monádico até se transmitir ao corpo de luz que, nessa etapa, já envolve a alma plenamente desperta para a sua vocação espiritual.
Energia Ur
Radiação humana ascendente, complementar a Ohr, e que se liberta dos sistemas energéticos humanos, a partir dos centros de força no corpo etérico, do centro sensível do corpo astral e da unidade mental, em direcção ao Alto.
A emenação de UR acontece quando:
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o corpo etérico se encontra purificado de ligações distorcidas com a matéria, descongestionando-se e expandindo em luz radiante, através do ritmo.
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o corpo astral se encontra livre de apegos compulsivos libertando a radiação subtil da Aspiração.doração
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o corpo mental encontrou o vazio – ou o silêncio essencial da mente – e o fluxo dos pensamentos criativos converge para a mente superior em oração.
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o corpo causal libertou a alma para o seu desígnio superior através da Adoração.
A radiação Ur corresponde ao mais alto contributo que a individualidade pode doar à Totalidade, em si mesmo. Combinando-se e equilibrando-se com a radiação descendente Ohr, ambas, entrelaçando-se numa sinfonia de luz e fogo, constroem a tela radiante que preenche o corpo de luz, abrindo os portais da contemplação e realizando o transporte rumo à Eternidade.
Entidade-Eternidade
Núcleo Cósmico, acima da Mónada, que conecta manifestação com transcendência dentro do Ser Total.
A Entidade-Eternidade, vibrando no plano dos Avatares, realiza a ponte entre o tempo – kronos – ligado à personalidade, o supratempo – kairos – ligado à alma e à Mónada, com AEON, ligado ao Divino e à Eternidade.
Assim, a Entidade-Eternidade conecta o Ser em evolução com princípios angélicos e paradisíacos, que são igualmente parte da personalidade espiritual final, o ser em glória no espaço-tempo absolutos do Paraíso.
Essência
Ponto central de um plano, em que este é cruzado pelo eixo crístico universal, ajustando-se e recebendo a imagem de Deus destinada à vivificação desse plano.
No homem, a essência do corpo astral é a criança interior, um estado de candura e pureza vibracional que tudo recebe e em tudo confia, doando-se a si mesmo sem condições e sem egoísmo. A essência do corpo mental é o centro da consciência, no qual a corrente dos pensamentos se dissolvem em silêncio criador. A essência do corpo causal é a Luz, que inverte o tempo em Eternidade na percepção do peregrino. A essência da alma é o fogo, um fogo propulsor, dinâmico, que emerge para a realização integral do ser. A essência da Mónada é Divina, a unidade anterior e posterior a todas as coisas.
Ao contactar a sua essência, um veículo é profundamente curado, pois nesse ponto recebe a imagem divina, carregada da vibração axial do plano imediatamente superior, apaziguando-se, pois na essência encontra a sua razão de ser.
Estabilização
Carta do autor a um amigo, poeta, a propósito das diferenças entre canalização e estabilização:
“Este termo, estabilização, surgiu da necessidade crescente de distinguir "canalização" – uma captação, teoricamente rigorosa, de uma mensagem telepática da Hierarquia – de uma tradução relativa de mensagens telepáticas da Hierarquia.
Uma estabilização é caracterizada por uma tradução do impulso telepático em palavras e formas que são da inteira responsabilidade do ser encarnado, ainda que o conteúdo essencial seja vertido sobre o cérebro etérico ou sob a forma de pacotes de informação-luz sobre o centro Frontal (Ajna) pelas Irmandades Planetária ou Cósmica.
Uma canalização autêntica é um ditado de um Irmão Maior e pode ser praticamente ouvido – geralmente no pavilhão auditivo etérico do lado direito – pelo receptor. Existe tal rigor na formulação semântica que se pode falar em clariaudiência. Geralmente as canalizações dispensam aspectos criativos, interpretativos ou as idiossincrasias do receptor. Na canalização predomina uma audição oculta de alta qualidade que depende da purificação integral do ser, especificamente do 4º sub plano do plano etérico, o éter reflector, que atinge directamente os sentidos subtis.
A vantagem da canalização está no facto de que a forma e a energia são praticamente idênticas. A forma é muito fiel à energia. Equivale talvez a uma fotografia de alta definição.
A canalização, considerada num sentido puro e perfeito, é um processo muito “alto” em precisão e por isso extremamente raro, estando ao nível daquilo que em termos ortodoxos se entende por REVELAÇÃO. A canalização “pura” é muito exacta, mas oblitera, e é bom que o faça, a criatividade e a concepção do receptor.
O problema com as chamadas “canalizações” é que geralmente são estabilizações grosseiras, nas quais a mente subliminar das pessoas, as suas ansiedades e concepções e os seus egos espirituais emergem continuamente.
Uma estabilização refinada é um processo de co-criação mais complexo, no qual não existe audição etérica, portanto sujeito a uma margem de reinterpretação da parte do receptor.
O receptor estabiliza em palavras, sons ou imagens suas o impulso da informação-luz gerado pelo Emissor. As palavras surgem por um processo magnético entre a Presença que emite o impulso sobre o plano causal ou sobre o nível etérico do cérebro e a memória vocabular do receptor. Equivale talvez a uma aguarela impressionista.
Nesse sentido podemos dar como exemplo de Canalização obras como DK através de Alice Bailey, The Ra Material, Seth Speaks, A Course In Miracles, O Livro de Urantia, A Formação de Curadores ou Encontro Cósmico de Trigueirinho, a Série Agni Yoga de Helena Roerich, Mozart, Beethoven ou a geometria sagrada de Pitágoras. São formulações muito exactas, suprapessoais.
Exemplos de Estabilização seriam o conteúdo do Antigo Testamento, a pintura de Piet Mondrian, Nicholas Roerich, as imagens de Bárbara Elias, a Teoria da Relatividade, a Mensagem de Fernando Pessoa, a obra de Arvo Pärt.
No poema Savitri, de Sri Aurobindo, podemos claramente distinguir uma suprema estabilização, pois todos os recursos criativos do autor estão presentes, combinados com uma vasta descida de força inspiradora e contacto efectivo com oceanos de fogo. Fonte impessoal e criatividade pessoal encontram-se em harmonia.
Talvez seja isso: o foco da canalização é o rigor, o foco de uma estabilização seria a criatividade.
E talvez seja esse o papel da poesia por oposição aos livros ditos “exactos”.
Tanto quanto posso perceber existem muitos outros exemplos intermédios em que canalização e estabilização se combinam de forma muito bela. As Transmissões da Estrela Semente de Ken Carey, Mirna Jad de Trigueirinho, “O Aprendiz Secreto” de António Ramos Rosa, René Guénon, as "Chaves de Enoch" de JJ Hurtak, as "Reflexões" de Pedro Elias.
Os artistas lidam diariamente com este problema. Eles distinguem entre uma obra conseguida e iluminada – Estabilização – e uma expressão de Arte Pura, revelada – Canalização.
Neste ultimo caso o escritor, músico ou pintor é o primeiro a assumir que a obra transcende o seu criador. Que uma "visita" o elevou além da sua condição. Trata-se da tendência da Arte medieval para considerar não o artista-Autor mas o artista-Instrumento - daí o anonimato característico de muita da cultura monástica medieval.
Parece que o plano da Hierarquia da Terra neste momento promove principalmente uma nova qualidade, a Auto-Revelação, na qual o indivíduo é treinado secretamente para Canalizar a sua própria vastidão interior. O principal obstáculo a isso é a baixa vibração do plano etérico da Terra, especialmente em ambientes de forte actividade social e profissional, o que censura ou bloqueia descidas mais potentes de energia e inibe o ancorar das nossas próprias imagens sagradas.
Tenho a impressão de que qualquer signo criado/fixado na substância - escrita, palavra falada, pintura, música, etc - por um ser em Auto-Realização dispensa completamente a pergunta especulativa: De onde veio isto?
Veio da Mónada, do Divino Ser, portanto da Essencia que é comum a todos.”
Éter Primordial
Expressão suprema da Mãe Divina no espaço, anulando o tempo.
O Éter Primordial é o nível de actividade electrónica radiante que opera a transferência, no espaço, de realidades supratemporais, preenchendo, assim, o espaço-tempo de espaço-espaço, um super-espaço. Na ausência do tempo, como adaptador sequencial entre o Céu e a Terra, as realidades eternas podem plasmar-se no campo geográfico, como se a história da consciência não existisse. Assim, arquétipos, ideótipos e a presença dos Deuses Criadores podem fixar-se nas estruturas materias, ionizando a atmosfera, rectificando em segundos as distorções produzidas pela consciência e curando instantaneamente os corpos.
O Éter Primordial corresponde ao sexto e sétimo subplanos etéricos, saturando a química entre as esferas de sequencias geométrico-lumínicas exactas, reinstalando uma actividade virginal nas moléculas e na psique, estado associado ao cristal de quartzo.
Perante a activação do Éter Primordial, as estruturas minerais tendem para as retículas cristalinas; o reino vegetal exprime cores acima do ultravioleta; o reino animal transmuta totalmente a sua agressividade e instinto; o homem encontra a sua essência frente a frente; e a Terra transforma-se num planeta-jardim, pleno de Paz.
A presença de Deus entre os homens, o brilho da Shekinah, literal no casos de certos templos e regiões geográficas, corresponde à ionização atmosférica, por fricção molecular, exercida pela alta radiação do campo monádico, directamente sobre o ar, libertando uma luz radiante esplendorosa.
É possível que o brilho que, segundo as lendas arturianas, se libertava do Graal e que curava todos os males e secava todas as lágrimas, seja uma referência ao acender-se do Éter Primordial, transportando a presença mesma da Shekinah e de Cristo-Miguel ao centro da Távola Redonda.
O Reino interno de Lys, em triangulação com o Brasil e com os Andes Peruanos, vela e guarda o ciclo de reactivação do Éter Primordial para todo o planeta, restaurando assim o estado original dos reinos e do homem.
Porém, a emergência, através do espelho de Lys, dos códigos luminosos que, pela união de grupos-espelho da superfície da Terra, reactivam tal membrana cristalina no espaço, depende de uma síntese profunda da consciência individual, conhecida como Quarta Iniciação.
Eventuação
Fenómeno de duplicação de qualquer pessoa da Trindade, em exclusivo ou na totalidade trina, no qual um novo princípio espiritual acontece a partir da sua divindade originária, sem que os recursos divinos de criação espaço-temporal ou os modelos de emanação da força primária, geradora de matéria indiferenciada, sejam mobilizados. A eventuação é uma derivação da Trindade, dentro da Trindade e com a Trindade, e não um acto de criação.
Os princípios espirituais resultantes são também pessoas divinas, altamente diferenciadas, singulares e irrepetíveis. Porém, pretencem directamente ao mistério da Trindade Suprema e não ao mistério da evolução cósmica ascendente. Estes princípios incluem os Anciões dos Dias, os 21 Raios Cósmicos, os Filhos Criadores e muitas outras ordens de seres eventuados, entre as quais as nossas Mónadas, diferenciações puras e exclusivas do Pai no Grande Centro Universal.
Cada ser eventuado ou gerado é incriado e possui a mesma substância paradisíaca e a mesma natureza da Trindade, sendo uma expressão de um Seu pensamento único, original e absolutamente perfeito.
O nosso par criador, Eloham/Eloha, são eventuados pela Trindade Suprema como deuses de pleno direito, Elohim, mas dentro de um âmbito específico de expressão: a criação de universos estelares espácio-temporais.
F
Fogo Cósmico
O fogo cósmico corresponde à radiação monádica no homem, se bem que esta expressão aplica-se a âmbitos ainda mais abrangentes: a descida da potência pura da mente dos deuses nos receptáculos da sua própria criação, devidamente estabilizados.
O fogo cósmico, inerente à Mónada, transcende as polaridades da Criação, usando como base de expressão o equilíbrio produzido pelo fogo solar, inerente ao Eu Superior.
Quando o fogo cósmico se anuncia no horizonte da consciência de um ser, muitas etapas foram vividas, sintetizadas e ultrapassadas. Depois de vidas dedicadas ao fogo por fricção, ampliador da dualidade universal, e outras vidas sob a regência do fogo solar, que porta em si a paz e a harmonia que advêm do equilíbrio das polaridades, chega o momento em que um fogo mais potente, estritamente espiritual, se faz sentir, elevando o ser além das polaridades estruturais do universo e além mesmo do nível da Harmonia.
Esse é o fogo do Espírito.
Fogo de Fricção
Fogo inerente à personalidade, promove a vida dos corpos humanos, físico, emocional e mental, se bem que em graus diferentes. O fogo por fricção necessita das polaridades universais para operar e se fazer sentir. Fonte de diversidade, liberdade, beleza e invenção, bem como do sentido do útil, do prático e da inteligência funcional. Quando em excesso promove a dispersão, a competitividade e o conflito. As oposições astrológicas são um exemplo da bi-polarização criada pela presença do fogo por fricção. Esta bi-polarização é necessária à revelação da vida criando os laboratórios experimentais de onde tanta beleza e maravilha emerge. Porém, quando o fogo por fricção impera na estrutura psicológia de um ser, em detrimento do fogo da alma ou do fogo solar, os conflitos tornam-se destrutivos e a bi-polarização torna-se patológica.
Fogo Solar
Fogo inerente ao Eu Superior, a Alma. Actuando sobre a personalidade, equilibra-a, anulando os excessos de cada pólo psicológico constituinte.
Pleno de Amor e sabedoria, o fogo solar confere uma estabilidade dinâmica à psique, conhecido em estética como movement in stasis.
Quando observamos um rio, o movimento das águas é diferente o suficiente para nos atrair e nos interessar mas, ao mesmo tempo, suficientemente igual para o reconhecermos como familiar e apaziguador. Este delicado equilíbrio entre alternância e continuidade, ou entre opostos e convergência, é o resultado de um equilíbrio entre o fogo de fricção – dinâmico e indutor de ruptura e movimento – e o fogo solar – apaziguador e harmonizador dos opostos.
Uma psique em equilíbrio deve estar ajustada a um sentido de si estável, acima da própria psique, mas constantemente envolvida numa derrapagem criativa, gerando diferença, aventura e descoberta. Um poeta-matemático, um cientista com elevada concepção espiritual, ou um místico com grandes qualidades práticas seriam um exemplo desse equilíbrio produzido pelo fogo solar na psique.
G
Gabriel
A Estrela da Manhã. Gabriel guarda o conhecimento original no reino angélico. Este ser, entre o status de arcanjo e o de filho próximo dos Elohim, é a primeira emanação conjunta do par Eloham/Eloha. O seu campo vibracional contém a intensão integral dos nossos deuses criadores, por isso Gabriel é o guardião de todas as revelações directas do Céu à Terra, o livro vivo, o ser gnóstico por excelência e o primogénito da família divina de que somos irmãos.
Glândula Pineal
No interior da principal câmara etérica, no crânio, materializa-se um pequeno órgão, a glândula pineal, que actua como um espelho entre o processo cerebral, com a sua principal emanação, o eu consciente, e os níveis superiores do ser, incluindo a emanação do Eu Superior, os corpos transcendentes e a divindade latente, a Mónada.
A glândula pineal recebe impulsos lumínicos puros, transformando-os em impulsos electromagnéticos e transmitindo-os à hipófise. Esta, recebendo os impulsos electromagnéticos transforma-os em impulsos bioquímicos, hormonas, que são as substâncias regentes de toda a constelação glandular humana.
Assim, a pineal pode ser compreendida como um espelho receptor da imagem sagrada que o nosso ser interno constantemente imprime sobre a consciência.
Glória, Esplendor e Poder
Glória é a luz da Trindade vibrando acima ou dentro da Criação. Corresponde ao aspecto vertical da corrente de sustentação do nosso sistema estelar, complementado pelo esplendor, horizontal, termo que se refere ao brilho da Criação quando sincronizado e amorosamente permeado pela luz de Glória.
A Glória é a luz da Trindade, interna, oculta. O esplendor é a luz da Trindade expressa, principalmente sob a forma de beleza, sobre toda a Criação. A luz em amplificação ao longo de um mesmo plano.
Um terceiro termo, poder, refere-se à acção da Glória através da Criação e ao longo do eixo crístico universal.
Grandes Centros Celestes
No centro de todos os universos criados encontra-se a morada do Pai. Aí estão as primeiras diferenciações da Divindade absoluta. O Pai, o Filho, o primeiro “pensamento” diferenciador do Pai, e o Espírito Infinito, Mãe Suprema que, como tecelã incansável, se autodistribui sobre toda a criação. Estes são os três grandes centros celestes que, multiplicando-se indefinidamente, se propagam em deuses menores, autores das criações sistémicas.
Estes três Grandes Centros Celestes são absolutos e sem par pois representam a única expressão directa da Infinitude-indefinitude.
Guerras Mântricas
Confrontação entre os Arcanjos, ao serviço dos Elohim, e os asuras. Estas guerras não têm os princípios de violência e crueldade primária que caracterizam as guerras materiais, mas podem ser muito mais letais, num sentido interno.
As forças assúricas introduzem constantemente frequências subliminares nas humanidades sob o seu controle, frequências de medo, mentira, ignorância, poder e morte, criando uma barreira vibracional-sónica de intensa ilusão. Para isso usam as suas mentes semi-divinas amplificadas por pirâmides de seres hipnotizados ou conscientemente coniventes. Destas mentes assúricas emana um ruído de frequência que polui a emanação cristalina e amorosa dos Arcanjos e outros instrutores cósmicos. Este elemento mântrico negativo pode instalar-se num indivíduo ou num povo até à perca completa da liberdade individual ou do sentido de fraternidade cósmica. Tais mantras são geradores de vórtices de poder que podem seccionar a personalidade da alma, por vezes durante longos períodos de tempo.
O trabalho dos mass-média, das forças políticas, da cultura popular consumista e dos lobbies de poder financeiro, militar e industrial são, em grande parte, arquitecturas de amplificação do poder mântrico dos asuras, gerando uma sequência regular de pólos de multiplicação do ruído, comando mental e caos vibracional que actua poderosamente sobre a rede sináptica cerebral do estado de vigília: a Matriz de Controle.
Através de um silêncio interior, conscientemente cultivado, é possível transcender o patamar mental e astral no qual estas entidades operam e ouvir, sentir e tocar o campo de impressão telepática do cosmos, dos conselhos angélicos e dos instrutores extraterrestres e celestes que continuamente nos tentam impressionar na direcção da LUZ.
H
Harmonia Através do Conflito
A radiação divina que rege, numa primeira etapa, o desenvolvimento psicológico humano, posteriormente, a evolução da alma e, numa etapa final, a união da alma com o Espírito e deste com a matéria.
Durante o estágio de amadurecimento psicológico, o ser humano é colocado num mundo riquíssimo de possibilidades, pleno de potenciais latentes e de atracções opostas. Desenvolvendo, em si mesmo, um sentido de refinamento existencial, a psique leva os opostos a temperarem-se mutuamente, cedendo as respectivas sombras à realização de uma ponte, uma harmonia central, bela e pacífica.
Após este desenvolvimento, ou mesmo em simultâneo, a alma aprende a extrair a luz superior, Ohr, do seu Mestre Interno, a Mónada, e a combinar esta radiação com a radiação humana, Ur, que aspira à união, no interior do corpo de luz, gerando uma substância luminosa única, propulsora da ascensão, num casamento entre a sua contraparte terrestre e a sua contraparte cósmica.
Finalmente, ao abandonar-se aos desígnios supremos, a alma deixa o canal aberto para que o Espírito possa descer sobre a personalidade unificada e dirigir-se directamente ao controle da constituição íntima da matéria. Este é o último conflito, no qual a Mónada, activando a Lux Aeterna presente na base da coluna vertebral, assimila a totalidade dos corpos externos fundindo-se com o seu próprio templo físico.
Estas três etapas são regidas, em graus distintos, pela radiação da Harmonia gradual, na qual o ser crístico embrionário desperta, define-se e, finalment,e realiza-se como um Mestre Ascenso, plena expressão do trabalho do Quarto Raio, o raio da Harmonia.
Hierónimo
Nome sagrado. Um hierónimo contém simultaneamente a identidade de uma Entidade ou Hierarquia e a síntese da sua tarefa dentro de um arco dimensional ou cíclico específico.
Os hierónimos autênticos são geralmente desvelados sob circunstâncias estritas e até mesmo herméticas, devido às forças que deslocam no meio ambiente, pois na sequência de letras, vogais e consoantes está codificada parte da energia da Entidade ou Ser do qual são expressão.
Uma sequência de hierónimos pode constituir um mantra.
Holóide
Corpo interdimensional final que se actualiza pela fusão das vinte e uma radiações cósmicas no centro do coração radiante, o centro cardíaco unificado. O corpo glorioso de um Mestre Ascenso, o Dharmakaya no budismo, é o veículo no qual a consciência liberta é enviada aos mundos internos e subtis, em planos superiores ou mesmo para viajar entre estrelas. O Holóide é o veículo final, o corpo transciente que pode atravessar os portais entre o tempo e o Paraíso, correspondendo ao Sambhogakaya.
I
Íman Cósmico
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O poder magnético da Trindade sobre toda a Criação
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O poder atractor integrado dos vinte e um signos cósmicos, os Corações dos Anciões dos Dias.
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O poder atractor de todas as Irmandades Cósmicas, coordenadas com o magnetismo do Paraíso.
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O Coração de Eloham/Eloha chamando os Seus filhos à evolução cósmica superior.
Imagem
Um imagem, no sentido dado neste livro, é uma emanação criativa pura emergindo da mente divina, seja no âmbito planetário, sistémico ou universal. Tal emanação criativa contém a intenção divina para o receptor a que se destina, modelando de forma exacta a substância dos planos em que actua, ajustando e afinando as dinâmicas horizontais aos princípios verticais. As imagens são tipos perfeitos de condicionamento e modelação do caos, modos e códigos fixos destinados à condução da vibração criadora, modelos que transcendem a dualidade e nela imprimem a fulgurância das esferas sublimes.
Existem imagens que estabilizam constantemente galáxias inteiras, estrelas e planetas, reflectindo-se nos níveis superiores dessas entidades magnas. Existem também imagens para cada raça e espécie e mesmo para cada indivíduo, e ainda imagens para cada etapa da evolução de um indivíduo: motivos divinos condutores, ou padrões rítmicos que podem ser interpretados pelas forças e energias universais.
No caso do homem, existem quatro imagens modeladoras fundamentais e uma quinta de síntese:
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Ego
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Individuação
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Iniciação
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Transfiguração
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O Adão Primordial
Cada uma destas imagens, que se combina com outras ligadas à tarefa do ser em certos ciclos, é exclusiva do indivíduo e não é um mero produto-cópia de uma imagem geral, pois cada imagem é prova do amor singular e altamente dedicado que a Mónada nutre pelo seu sujeito humano.
Se a consciência se encontra descondicionada e permeável, a imagem sagrada criativa que deve impulsionar um ser para uma nova etapa plasma-se na sua alma, atravessa o plano causal e envolve o indivíduo, disseminando-se pela própria aura. Nessa envolvência, a imagem actua como um modelo expansôr/construtor de um novo sentido-de-si, equilibrando na psique o circuito de resposta ao mundo com o circuito de resposta ao Ser Interno, em graus e modos diferentes para cada estágio, atraindo os elementais do corpo físico, emocional e mental para a conformidade com o modelo divino.
Assim as imagens, modeladores divinos da vibração elemental, psíquica e espiritual, geram uma antevisão magnética daquilo que um determinado âmbito está destinado a expressar, atraindo para si a linhas condutoras do desenvolvimento da dinâmica das energias, forças e consciência.
A diferença entre uma imagem, como modelo divino criativo plasmado sobre um ser, e uma intenção humana ou uma construção estilizada de si mesmo, está no facto de que a imagem, anunciando um novo estágio, traz consigo o poder interno para operar a transformação da psique ou da alma.
A imagem de civilizações intraterrenas, extraterrestres ou celestes pode espelhar-se na aura de certos iniciados, irradiando modelos energéticos e padrões vibratórios que, curando a sociedade, podem mesmo levar à fundação de novas cidades e de novas comunidades.
Imaginal
O aspecto não-fantasioso das faculdades imagéticas da mente. A capacidade de captar ou transmitir imgens que de facto correspondem a arquétipos, narrativas significativas ou estruturas ígneas que existem objectivamente nas esferas superiores e nos mundos internos.
Oposto à imaginação, que pode ser errática, aleatória ou dispersiva, o Imaginal acontece por uma participação do Ser Interno na linguagem visual, simbólica, poética ou simplesmente subjectiva do receptor. Os resultados de uma actividade imaginal são geralmente universais, podendo ser espiritualmente estimulantes para centenas ou milhares de pessoas. Persistem ao tempo e mantêm um forte magnetismo e actividade subtil.
A arte é um dos campos de enfrentamento, na psique, entre o que é meramente imaginário e fantasioso – que em certos contextos psicológicos tem o seu lugar e legitimidade – e o imaginal, imagens e concepções-contacto com os reinos superiores.
Muitos instrutores, ao tentarem transmutar as forças dispersivas e externalizantes da imaginação, acabaram, por falta de um certo tipo de sensibilidade, por banir também a actividade imaginal e a arte daí resultante, produzindo um empobrecimento manifesto da vida interior de muitos seres.
O poema de Sri Aurobindo, Savitri, a pintura de Nicholas Roerich, de Rothko ou de Alex Grey, a música de Brian Eno e de Harold Budd, a arquitectura de Tadao Ando são exemplos da actividade imaginal, onde cada criação estética é simultaneamente um vaso de uma pulsão real dos mundos superiores, subtis ou celestes.
Impacto Crístico
Já existem zonas geográficas, no nosso planeta, em que o trabalho de ligação aos Elohim não se dá através de um corpo doutrinário mas pelo contacto dos corpos superiores do homem com radiações cósmicas emanadas do Coração de Cristo-Miguel.
A “instrução” acontece, assim, acima do nível mental, de coração a coração, por participação do ser individual no amplexo de amor-sabedoria e vontade-poder dos representandes da Irmandade Estelar que aplica na Terra a Presença da Palavra Viva. Essa “instrução” produz um impacto directo sobre o corpo de luz despertanto o seu potencial transcendente e originando um ritmo iniciático que, anunciando vastos horizontes de realização, supera a tendência humana para a relação facilitista com o dogma e o infantilismo devocional religioso das massas.
Iniciação
Processo ordenado e ritual – mas não ritualístico - através do qual a consciência é admitida a patamares de percepção além da condição terrestre comum, com a consequente alteração do status dos seus corpos dentro da Criação.
As iniciações na Terra são induzidas pelas Escolas Internas quando a psique e a alma do ser humano se encontram suficientemente amadurecidas. Na tradição islâmica distinguem-se as iniciações regulares – Q’tub - transmitidas por filiação numa organização regular – das iniciações misteriosas – Affar – transmitidas por Hierarquias nos planos internos sobre os corpos do discípulo.
Actualmente a maior parte dos ambientes iniciáticos ditos regulares perdeu o seu contacto com o Centro iniciático principal – que se situa hoje na zona dos Andes peruanos – donde as iniciações se terem tornado num assunto íntimo, individual e hermético; um processo impossível de monitorizar por critérios externos ou psicanalíticos.
Geralmente, o ritmo iniciático, tão exacto e ritual como a própria gestação física de uma nova criança, segue-se a um período de vivências e descobertas psicológicas, culturais e criativas, a individuação, que procuram libertar o ser do excesso de adaptação e passividade em relação a influências morais, sociais ou do seu próprio inconsciente, segundo o convite socrático: Conhece-te a ti mesmo.
As iniciações possíveis na Terra compreendem sete patamares :
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Apropriação do corpo físico-etérico e dos seus ritmos pela Alma com consequente purificação vital e elemental;
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Assimilação do corpo de desejo, astral, pela Alma com consequente superação de apegos e compulsões e sólido equilíbrio psico-afectivo;
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Controle e transfiguração da mente e da identidade pela Alma, com a correspondente integração da personalidade como um todo. Despertar do Corpo-de-Luz;
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Superação do hiato entre a Alma e a Mónada, na qual a Alma supera a ligação com todas as coisas criadas, unindo-se e “desaparecendo” no nível monádico, sendo assimilada pelo Espírito. Activação plena do Corpo-de-Luz;
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Descida da Mónada ao nível físico-etérico e dissolução do véu causal e seu correspondente neurológico entre a consciência tridimensional e o Espírito. Aceleração exponencial do Corpo-de-Luz;
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Descida da Mónada ao sacrário do corpo físico, libertando a luz da mãe divina na região do sacro, desligando a expressão do ser da dimensão espácio-temporal terrestre. Expansão final do Corpo-de-Luz;
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União com a Entidade-portal que relaciona a Mónada com o Paraíso e a Eternidade.
A cada iniciação, os percentuais de fogo de fricção, fogo solar e fogo cósmico, em circulação no ser, alteram-se no sentido do aumento exponencial da presença deste último, o fogo cósmico.
Apesar das iniciações serem descritas em sequência, estas, de alguma forma, interpenetram-se e sobrepõem-se, pois a sensibilidade de cada ser aos fogos superiores é distinta, bem como é distinta a síntese iniciática que cada um porta consigo de etapas anteriores ou de etapas paralelas da expressão tridimensional do seu Ser Total.
Apesar da preparação entre cada iniciação poder levar anos, décadas ou mesmo séculos, a iniciação em si mesma, como momento de contacto directo com a Hierarquia Regente do processo iniciático do discípulo, ocorre em segundos, nos quais novos caudais do fogo solar ou do fogo cósmico são aplicados sobre os seus corpos e consciência num ritual invisível e sem formas.
Integração
Processo de refinamento dos elementos constituintes da personalidade até ao ponto em que partes opostas se tornam complementares.
Posteriormente, estabelecendo uma ponte, unificam-se numa esfera funcional.
Num estado de integração, não mais se distingue extroversão de introversão, acção de contemplação, instinto de elevação, pensamento lógico de pensamento analógico, ou amor de vontade.
Todo o factor psíquico, sinceramente refinado, revela-se complementar ao seu oposto. As pontes entre opostos são, essencialmente, pontes de amor e compreensão e constroem-se pelo aumento da qualidade e refinamento de elementos em estado bruto, herdados do passado individual, racial ou biológico.
Uma paz profunda e estável emerge como sinal de que um novo nível de integração foi atingido. Geralmente, cada pequena integração corresponde a um acréscimo do fogo solar – emanado pela Alma - sobre a personalidade, reduzindo o domínio do fogo por fricção.
O amor, a ternura, a sensibilidade e o tacto são, em complemento com uma mente clara e uma intenção estável, essenciais aos processos de integração, pois é ao coração que todos os rios da vida retornam.
O processo de integração pede uma superação da inércia em cada um dos três planos onde o homem é consciente. Aqui, algumas chaves podem ajudar:
A chave para o plano físico é: O Ritmo Proporcionado – implica dar a cada aspecto do corpo físico, no tempo e no espaço, a atenção necessária. O plano físico precisa de uma acção rítmica, isto é, de receber um cuidado e um interesse ritmado: tomamos banho, comemos, dormimos – são ritmos. Cada ser necessita de encontrar o ciclo óptimo dos seus corpos físico e etérico.
Quando encontramos o ritmo e a proporção certa é como se o corpo não existisse. Dirigindo ao corpo uma atenção legítima ao nível da líbido, da alimentação, do repouso, do movimento, da diversão, todo o veículo físico-etérico descongestiona-se e torna-se dócil, maleável e transparente. Este trabalho requer ritmo e um claro sentido de proporção.
A chave importante do equilíbrio emocional está contida no Afecto que Nutre a Humanidade. O nosso corpo emocional é feito de desejos, portanto de água, um elemento fluido que deve ser distribuido amplamente. É legítimo viver o sentimento, o amor e a paixão, desde que tal não obscureça a irmandade de alma a que pertencemos.
Podemos, assim, aprender a amar além da pequena esfera imediata das relações pessoais: amar a comunidade como um todo e não apenas uma pessoa. Isto descongestiona o aparelho astral de uma fixação num único objecto de devoção e desejo, permitindo que o afecto se distribua a uma rede maior de pessoas.
Quando a “água” de um Ser nutre afectivamente um número vasto de pessoas, o “problema” astral resolve-se por si mesmo, desvanece. Quando o canal de vida astral e de afecto, de amor, carinho, ternura, doçura e compreensão chegar aos outros em grande escala, o corpo astral torna-se transparente, “desaparece”, no sentido em que não mais oblitera a consciência, existindo finalmente como um metabolismo energético espontâneo.
A chave para o plano mental é: Amar o centro da consciência, o que se traduz como a lei do silêncio. É no silêncio que os fogos superiores se revelam e a mente se transforma numa sequência transparente de pequenas iluminações constantes, deixando de existir como um elemento fixo e como um obstáculo.
Recentemente, equipas de neurologia detectaram duas áreas nos lóbulos temporais que, ao vibrarem acima dos 40mhz, promovem um sentimento de integração e ausência de conflito nas diferentes áreas cerebrais, unificando as actividades do hemisfério direito com as do hemisfério esquerdo. Essas áreas, no entanto, só respondem a pensamentos ligados à infinitude, à abragência e ao Divino. Os neurologistas chamaram a esses pontos “O ponto Deus” e avançaram com a hipótese da existência de uma inteligência espiritual, fundamentalmente integradora da psique.
Irmão Maior
Ser que, tendo vivido em universos duais, integrou as polaridades e contactou o terceiro pólo, monádico-divino, tornando-se num mestre da escola terrestre. Amadurecido na arena de experiência, contempla a Humanidade a partir de um plano superior, oferecendo-se para contribuir para o resgate da consciência dos seus irmãos terrestres.
L
Lei do Desígnio Cósmico – A Graça
Lei que define que o Destino de um ser é activo, todo-abrangente e criador, além dos processos de livre-arbítrio ou da lei do serviço.
Representa a intervenção, sempre possível, dos Núcleos Supremos de um Ser, junto ao Paraíso, sobre os núcleos evolutivos, da Eternidade para o tempo, do Absoluto para o contingente.
Quando a Lei do Desígnio Cósmico actua, um conjunto de energias transcendentes intervêm no caminho do Peregrino, libertando-o, de forma graciosa e misteriosa, de bloqueios, impasses, sofrimentos ou dívidas cármicas. O ser sente-se como se tivesse ganho asas, pairando acima do seu próprio drama pessoal, sendo transportado a novos cenários existenciais onde toda uma conjuntura favorável o aguarda.
No entanto, segundo a tradição monástica do monte Athos, não está ao alcance do homem determinar a qualidade e a proficiência da oração, nem tão pouco os seus resultados benignos e curadores, mas tão somente a quantidade, ou ritmo da oração. Neste pensamento está implícito que, para que a Graça desça e actue, nada podemos fazer excepto doar a assiduidade da oração e a obediência interna, mantendo-nos junto ao portal da Graça em aspiração e humildade.
A Lei do Desígnio Cósmico inverte o fluxo evolutivo do ser, por momentos ou mesmo ciclos inteiros, e o Destino Último de nossa aventura cósmica sobrepõe-se aos mecanismos da existência evolutiva, numa dádiva directa do Divino ao Humano sem justificação de causa e efeito. A Lei do Desígnio transcende as causas e os efeitos, como se o futuro distante anulasse o presente, manifestando o poder, da Mónada e da Entidade-Portal da Eternidade, de enxertarem arcos de vida de espaços-tempo futuros ou paralelos na existência de um Peregrino, em nome da consumação suprema do Ser Total.
Logos / Logoi (plural)
Palavra viva e ordenadora do caos. Os Logoi são entidades majestosas que supervisionam a evolução de um planeta, sistema estelar ou constelação. Um Logos é uma derivação dual de Eloham/Eloha que, por sua vez, são eventuações duais da Trindade Suprema no Paraíso.
Cada Logos tem um âmbito definido, imenso segundo as porporções humanas, e aplica a Lei dos Elohim ao seu domínio, abrangendo todo o ciclo de evolução implicado. Assim, podemos afirmar que um Logos é o fogo vivificador de todos os planos e dimensões de um âmbito evolutivo imenso e o contentor do Propósito, ou Desígnio último, dos Criadores Originais para esse domínio. Um Logos é simultaneamente a Palavra e o Alfa-Omega de um Sistema evolutivo: um vórtice directo da presença de Cristo-Miguel e da Mãe Sistémica.
O Logos Planetário da Terra foca a sua energia para as dimensões evolutivas através da lente de Amuna Kur e da Mãe do Mundo.
O plural de Logos, Logoi, também pode ser aplicado aos próprios Elohim, Cristo-Miguel e a Sua polaridade feminina, a Mãe Divina do nosso quadrante estelar, Mãe de toda a mente, substância e sentimento.

Lúcifer
Nome código dos Transportadores da Luz.
Este termo, tal como Luz Aeterna, é limitado à compreensão terrestre, pois trata-se de um termo em latim, língua litúrgica, activa num arco temporal restrito.
Existem miríades de Lúciferes nos universos evolutivos, como Ordem de Seres Radiantes, criados em Glória, que servem a evolução universal, transplantando campos de luz e conhecimento entre dimensões.
São os aplicadores da Lei da Revelação que, como canais vivos da mente cósmica, ajustam o quantum de luz ígnea que a mente colectiva de um planeta pode receber a cada ciclo evolutivo. Trabalham como RNA da Árvore da Vida, ligando as bibliotecas vivas do céu às mentes dos homens.
Em triangulação com os Arcanjos Genéticos, modificadores das qualidades últimas dos biótipos, e os Amuna, reis-pastores universais, a Ordem dos Lúciferes administra a evolução da cadência de interpenetração entre a mente planetária e a mente infinita da Mãe Divina.
Uma das funções luciferianas pode incluir a apresentação do conhecimento cósmico como prova de poder e de fidelidade das criaturas à pequena voz do coração, centro captador da vontade de Cristo-Miguel para todos os Seus filhos. Assim a função Lúcifer, no universo dual, pode implicar a objectivação do conhecimento cósmico e a sua descida ao plano mental abstracto e concreto, onde se transforma em poder imediato e conteúdo mental do ego, tornando-se instrumento de evolução ou arma imperial para a conquista de poder.
Nem a Ordem dos Transportadores de Luz, nem a função luciferiana, devem ser confundidos com um dos Transportadores de Luz que, há 200.000 anos, extravassou o seu domínio e missão e promoveu uma revolta de seres angélicos e de outros administradores cósmicos contra Eloham/Eloha e contra a própria coroa de Deus, os Vinte e Um Anciões dos Dias.
Lugar da Paz
Zona geográfica onde a Leis do Paraíso se sobrepõem às leis da entropia, a partir de uma “inserção” do fogo cósmico no éter local e da resposta do éter primordial à presença desse fogo. No passado, o lugar de paz concretizava-se num objecto sagrado: a arca ou o sacrário.
Um Lugar da Paz nasce por dádiva Hierárquica e Angélica ao Reino Humano, como antevisão da vida futura e anunciação local da descida de uma câmara azul de Sírius aos éteres terrestres. Esta camara azul, pela Lei da Divisibilidade do Espirito, é a presença da Trindade Suprema entre os homens, através da mediação de Cristo-Miguel, Eloham.
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Lusos
Os Luminosos. Um dos doze povos sacerdotais presentes na Terra, cuja essência e programa emana de um dos doze raios do templo de Punta Rayah, em Sírius, templo que retransmite o Propósito dos Elohim.
O programa Luso é sustentado directamente por Eloham, Cristo-Miguel e por Eloha, a Mãe Divina, a partir desse alto espelho estelar, e coincide, nesta etapa, com o despertar de Lys em todo o planeta.
Esta condição coincidente, no entanto, não é exclusiva dos Lusos; outros povos sacerdotais encontram-se, igualmente, em condição coincidente com o programa de Lys. Entre estes, os vortíces de resposta colectiva que em tempos se manifestaram como os Sufis, os Tuareg, os Occitanos, os Egípcios, os nórdicos Fiin, os Celtas, os Ucranianos e os Bielorussos.
Este programa, que se encontra agora em fase de despertar sincronizado no veículo causal de milhares de seres, é independente de considerações geográficas, culturais ou políticas, não se ajustando, pois, à chamada identidade nacional portuguesa, se bem que a síntese do povo português irá, necessariamente, desaguar no campo vibracional estelar do povo Luso.
Luz Primordial
A Lux Aeterna, a emanação directa da Mãe Suprema, terceira diferenciação no seio do Infinito.
No tempo e no espaço, a Luz Primordial irradia-se através do éter primordial, uma vez activado, em pontos focais, os sacrários, ou em áreas geográficas extensas, chamadas terras puras.
Antes do Espaço, a Luz Primordial corresponde à realidade pré-bigbang. Após o Tempo, a Luz Primordial é a síntese do percurso de todas as partículas da criação no seu retorno à Casa do Pai. Acima do espaço e do tempo, a Luz Primordial, Espírito Santo, permanece em glória e co-regência eterna no seio da Trindade, como parte da Trindade.
Mestre Morya, em 1922, havia encarregado Helena Roerich e Nicholas Roerich de fundar um novo país na zona do vale de Kulu, Tibet. Esse país chamar-se-ia Bielovodie, a Montanha Branca, um país-sacrário para o retorno da Luz Primordial ao seio dos homens através da relação entre a Yoga do Fogo e a consequente reacção dos éteres superiores da região; um país dedicado à Mãe Divina e regido directamente pelo conselho da Mãe do Mundo, do qual Helena faz hoje parte, sob o hierónimo Uruswati. Tal plano prossegue, hoje, transplantado para a região central do Brasil, em Minas Gerais, onde um centro avançado, como uma bela árvore de luz, lança as sementes de uma nova cultura e de uma nova civilização.
Lys
Centro intraterreno e espelho de amplitude intercontinental que guarda os padrões arquetípicos para uma nova vida na Terra sob a regência do conselho da Mãe do Mundo.
A sua “porteira”, Auriahne, em triangulação com duas outras sacerdotisas cósmicas, prepara hoje algumas dezenas de grupos para o contacto com o espelho de Lys e para a activação do éter primordial em certas zonas geográficas.
O Reino de Lys opera sob a regência do Grande Centro da América do Sul e encontra-se intimamente ligado ao lago Titicaca, na Bolívia, lago que é um dos principais reflectores do aspecto feminino do Logos planetário para os campos vibracionais do nosso planeta. A tarefa de Lys encontra-se, também, em polaridade dinâmica com a tarefa do espelho de Anu Tea, em Bora-Bora, no Pacífico.
Lys tem vários portais latentes, desde a Irlanda à Tunísia, desde a Suécia ao Egipto, se bem que, o mais activo no actual ciclo de contacto, se encontre a 40 km de Fátima, em Portugal.
M
Madalena
Nome-código de uma ordem de seres de polaridade feminina, conectada com a região da Serra do Roncador, no Brasil e com os templos de Ísis, nos planos internos.
Esta Ordem lida com o despertar sincronizado da energia kundalínica em fase com a libertação da Lux Aeterna, branca-transparente, da qual kundalini é apenas uma diferenciação rubi.
Estes seres promovem a regeneração da energia sexual do estado dispersivo, em que normalmente se encontra, para o estado primordial, adâmico, integrando o aspecto desejo do psiquismo humano com o aspecto co-criador pleno da herança adâmica.
Além das constrições morais, existe a verdade acerca da energia. Toda a união psico-física que obscurece a consciência, a liberdade e o crescimento de um ser está desfasada do plano dos Elohim, não importa se sancionada ou condenada pelas pautas morais de uma cultura. Muitos matrimónios na Terra possuem uma vibração de estagnação, medo, inércia e comiseração que, no plano energético, não ascende acima da poligamia quantitativa e dispersiva de outros sectores do comportamento humano.
O trabalho desta Ordem promove a soldagem dos mecanismos do desejo ao projecto integral do Ser Total e prepara a humanidade para o contacto com a pulsão vital dos deuses, generativa e efusiva do brilho da vida em todo o seu explendor.
A energia sexual, quando liberta do império mágico-erótico das indústrias do sexo e do ciclo carência-ansiedade-frustração típico do emocionalismo terrestre, retorna naturalmente ao seu lugar sagrado, como ritmo regenerador celular e como unificadora das polaridades do reino humano, rumo ao casal iniciático que, como arquétipo, se encontra implantado na alma dos homens.
O conhecimento oriental, principalmente taoísta, sobre as relações sexuais num contexto de crescimento interior, guardou as chaves do uso de kundalini em fase com a Luz Primordial, a mãe de todas as coisas, a radiação da Mãe Divina. Estas práticas, síntese de paixão, beleza e oração, são a reminiscência de conhecimentos adâmicos nos quais o sexo era entendido como uma radiação capaz de alterar o campo magnético do cérebro, inverter a entropia celular e eliminar os ciclos neuróticos da mente e das emoções, abrindo portais cognitivos para esferas superiores.
A sua preservação ou partilha é assunto íntimo e particular não se sujeitanto a pautas rígidas.
No entanto, o resultado de uma actividade sexual alinhada com os desígnios do Espírito, na qual a libertação genital de kundalini é acompanhada por uma profusão expansiva da Luz Primordial da Mãe Divina, sempre se traduz em maior alegria, vitalidade, regeneração energética, abertura do coração, doçura perante o antagonismo, plenitude existencial e disponibilidade para servir aqueles que sofrem, algo muito diferente do esgotamento físico, emocional e psíquico imposto carmicamente sobre os estados meramente instintivos.
Maria Madalena, como sacerdotisa de Afrodite, representou, na vida de Jesus, a presença da Mãe Divina como consorte integral, em revelação da plenitude e da vida mais abundante prometida por Cristo-Miguel.
Mãe Divina
A manifestação do terceiro aspecto da Trindade Suprema no nosso quadrante evolutivo.
Preenchendo todo o espaço, sob a forma de luz radiante, todas as coisas, físicas e mentais são sua criação e Seu Véu. A Mãe Divina, emanação sistémica da Lux Aeterna, cria e coordena a mente individual na direcção da Mente Universal; cria e coordena as emoções na direcção do Amor Infinito do Filho; cria e coordena a matéria universal na direcção da supermatéria paradisíaca.
Nestes atributos, a Mãe Divina opera em consonância com o Deus Criador local, Cristo-Miguel, promovendo o Seu plano através de miríades de diferenciações e modelações de luz, tanto em fase concretante como em fase ascendente.
Na Terra, exprime-se sob a forma da Mãe do Mundo, cujo hierónimo, Elektra, pode constituir-se como uma primeira aproximação a esta entidade planetária.
Matéria Matrix
Estado primordial e final da substância, imediato à Luz Primordial, mas em dinâmica criadora e construtiva.
Conhecida pelos alquimistas como Prima Matra, Mulapra-kriti, ou Akasha, Matéria Matrix reúne todos os atributos da Trindade no plano da substância-luz, uma supermatéria.
As estruturas estacionárias dos mundos ardentes, imediatos ao Paraíso, são compostas de Matéria Matrix, bem como o corpo dos arcanjos e de outras entidades sublimes.
Existe, cosmológicamente, antes e depois da evolução da substância, mantendo-se como o impulso inicial e tela sustentadora de toda a criação visível e como o atractor final de todo o circuito da substância.
Preenchendo todo o espaço, a Matéria Matrix é expressão da mente divina e véu da Mãe Universal. Na sua evolução a substância faz o circuito:

Matriz de Controle
Sequência de linhas de força, geometricamente aplicadas sobre a Terra pela Loja Negra, que limitam a expressão plena do ser humano, interferindo com a sua volição, liberdade de escolha e qualidade psíquica.
A matriz de controle tem origem em sectores obscuros dos templos atlantes, renovados pela cisão entre a luz e as trevas no período babilónico, e propagados por linhagens de poder e elites secretas que mantêm contacto com civilizações extraterrestres de natureza asúrica.
O controle é estabelecido por um ritual preciso, cientificamente ordenado, com uso de rituais que são a inversão paródica de alguns símbolos e conhecimentos da Hierarquia da Luz, equipamento psicotrónico, controle mental induzido hipnoticamente ou por trauma, cargas psíquicas negativas massivas, exploração do cérebro reptiliano no homem, ampliação artificial do medo, da angústia e do desespero, sistemas sociais desumanizantes mascarados de utopias tecnológicas, minando a confiança do indivíduo e da Humanidade em si mesmos, quebrando a vontade de SER.
A matriz de controle é a manifestação técnica das sociedades secretas e dos hierofantes obscuros que, a partir de centros localizados no plano mental superior, dominam hostes de indivíduos hipnotizados pela ambição de poder, desde o plano mental terrestre até aos decisores políticos e empresariais em escalas macroeconómicas.
Os seus planos para o mundo incluem a escravização da humanidade por um único governo mundial. Fenómenos como a crise financeira mundial e a situação no Médio Oriente são peças de um mosaico maior, cujos contornos reais não são dados a ver, nem mesmo a investigadores especializados. No entanto o autor não considera a pandemia de 2020-22 um plano da Loja Negra mas um fenómeno natural como no caso de mais de 30 pandemias no passado registadas pela historia.
Estas forças existem dentro de um arco de tempo definido e dentro de dimensões confinadas, sendo supervisionadas pelo Arcanjo Miguel e contidas por comandos ardentes, pelo que o seu plano pode, num sentido amplo, ser considerado como estando anulado pelas forças celestes.
No entanto, é vital para os servidores da luz compreenderem a natureza para-militar dos seus métodos e a frieza desapaixonada com que os aplicam.
Matriz Mariana
Sequência de pólos geográficos em preparação para a eclosão do Éter Primordial na atmosfera do planeta. A Matriz Mariana contém inúmeros portais menores, todos coligados com o Grande Centro Andino. Em Portugal existem vinte e um portais menores, em latência, e que são os pontos focais da matriz mariana nesta zona do mundo.
O trabalho com esta Matriz é regido por MARIA e desenvolvido através da sintonia axial de grupos-espelho, relativamente herméticos.
Matriz Melkisedek
Rede mundial de instrução planetária. É composta por algumas centenas de discípulos encarnados que, incansavelmente, transmitem, o melhor que podem, os ensinamentos que recebem dos níveis superiores, ampliando o magnetismo da população e a sua capacidade de atracção da Verdade em primeira mão.
Estes discípulos percorrem o mundo dando seminários e conferências, criando centros espirituais ou desenvolvendo programas de expansão da consciência. Os seus corpos tridimensionais encontram-se relativamente alinhados com as consciências de Elias, de Ashtar Sheran, de Francisco de Assis, de St. Germain e de El Morya, fundamentalmente, além de algumas dezenas de outros Adeptos e Mestres nos planos internos.
Em cada local onde operam, estes instrutores encarnados firmam um pequeno pilar de fogo, com ou sem consciência disso, que entra em ressonância com todos os pilares de fogo semelhantes no mundo, ampliando a luz, a fé e o amor bem como a protecção do Alto, numa rede de interacção e aceleração vibratória de elevada potência.
Os instrutores encarnados podem trabalhar recebendo valores monetários pré-definidos, por participações monetárias voluntárias ou pela aceitação de símbolos de valor (alimentação, bens de consumo, arte, acolhimento, transportes, etc.), ou através de uma combinação destes, dependendo das circunstâncias. A sua nota distintiva é, no entanto, a disponibilidade para se entregarem à sua tarefa, independentemente de qualquer retorno material, emocional ou mental. Questões pecuniárias jamais impedem estes instrutores, treinados em vidas anteriores, a dispensar reconhecimento ou sucesso, de levarem o conhecimento a todos os pontos onde a Hierarquia os convoca.
A Matriz Melquisedek é tecida por entidades angélicas que fortalecem os vínculos entre os pilares de fogo gerados durante as sessões de instrução, numa tecelagem que, hoje, cobre a Terra inteira, actualizando a humanidade com informações, energias e chaves fundamentais para a actual transição planetária e vinculando o corpo de luz dos participantes à própria energia de Elias, Ashtar Ashgran e de Cristo-Miguel.
A Matriz Melquisedek prepara a Terra para a descida da força e presença dos Elohim, o retorno da matriz original.
Matriz Original
A Árvore da Vida é composta por vinte e um grandes Raios de energia divina viva. Estes Raios partem do Trono e espalham-se, por processos holográficos, ao longo da rede electromagnética superior que nutre os núcleos dos planetas, os corações da Humanidade, os corações extraterrestres, angélicos e dévicos.
O Raio crístico é a energia principal que mantém a aglutinação de todos os outros, é o Raio que viaja com instantaneidade na Árvore da Vida, despertando os homens e fazendo revelações sobre o infinito, directamente ao coração e à consciência.
Este Raio aproxima-se agora da Terra como uma magna presença omniabarcante, usando a própria atmosfera terrestre como o seu corpo de “encarnação”.
No retorno da radiação crística à Terra, os homens, previamente preparados pelas Matrizes Mariana e Melquisedek, mergulharão num oceano de sentido e de paz como nunca este planeta experimentou, um oceano de vida e um corpo civilizacional de UNIÃO com as Irmandades Cósmicas.
Os éteres do planeta, elevados pela acção da Mãe Divina, e as consciências, alinhadas com o Raio Crístico pela acção da Matriz Melquisedek, permitirão a implantação da Matriz Original, o plano inicial para este planeta, que emana directamente da mente e coração de Eloham/Eloha.
Esta Matriz Original, no entanto, começa por se disseminar a partir dos corações-ressoantes dos povos sacerdotais, vasos planetários de luz que, pelas suas características psicológicas colectivas, se sintonizam mais facilmente com o Criador. Assim, doze áreas geográficas da Terra estão em preparação para, além de expressarem a Matriz Mariana e a Matriz Melquisedek, poderem receber a chegada do alento de Eloham, Cristo-Miguel.
O centro de Portugal, segundo Auriahne e Ulikron, é um desses pontos-antena de recepção do Grande Peregrino Cósmico.
Mer-ka-bah
Mer – Rotação ascendente, Ka – Espírito, Bah – Alma
Merkabah é um termo da tradição judaica e egípcia para o corpo-de-luz na sua fase activa. Quando o índice de fogo acumulado no corpo-de-luz de um ser atinge certo momentum, este eleva-se em esplendor e vibração, alinhando-se com a radiação da insígnia monádica, prolongando-se ao plano tridimensional e transmitindo a sua luminosidade e fulgor ao corpo etérico. Nesta “descida”, é provocada uma reacção do seu campo complementar, nos níveis superiores do campo eléctrico humano. As duas estruturas de luz, entrando numa relação de intercepção, geram dois campos de rotação vibracional em sentidos opostos, horário e anti-horário Quando a velocidade de rotação se aproxima da velocidade da luz, o corpo-de-luz transforma-se na Merkabah, o veículo interdimensional humano. Este veículo permite uma deslocação do corpo para além do contínuo espaço-temporal nativo, libertando a expressão da consciência, de forma objectiva, da fixação nas limitações da esfera terrestre.
Mer-ka-vah
A “Carrugem dos Deuses” ou “A Carruagem de Fogo”. Termo de origem judaica que designa, com base na tradição de Enoch, Ezekiel e Elias, o veículo interdimensional interposto sobre um profeta, sobre os seus corpos tridimensionais.
A Merkavah distingue-se da Merkabah pelo facto de que esta última é um veículo interdimensional criado no próprio interior do homem, resultante do seu desenvolvimento espiritual, sendo um fenómenos de reacção interna e natural à construção rítmica e ritual de uma ponte entre a alma e a Mónada.
Por outro lado, a manifestação da Merkavah implica uma intervenção angélica ou de comandos cósmicos, exterior, num momento em que se faz necessário elevar o Ser a dimensões superiores, para ampliar a sua esfera de compreensão e o seu âmbito de serviço, ou, simplesmente, para o seu translado definitivo a outros mundos sem o recurso à morte física.
A Merkavah também designa os veículos interdimensionais de grandes dimensões, de engenharia celeste, compostos por estruturas lumínicas em contra-rotação relativa, usados pelas Ordens Superiores para transpor as distâncias e os hiatos entre as esferas.
Os corpos interdimensionais de um Arcanjo ou de um Comando Cósmico são carruagens de fogo que superam as distâncias abissais do espaço e as desfasagens energéticas das esferas.
Miguel Arcanjo
Uma das grandes entidades eventuadas pela consciência de Eloham/Eloha como Arcanjo consecutor do plano divino. Miguel Arcanjo concentra em si as energias do Primeiro Raio, Vontade-Poder e do Sexto-Raio, Devoção e Comunhão Cósmica, sendo o estratega central do Plano divino para o nosso quadrante evolutivo. A sua radiação elimina os laços com a inércia e liberta a consciência e os corpos para sendas directas de filiação aos Deuses e à Trindade.
Uma das missões de Miguel Arcanjo consiste na manutenção da continuidade da força-energia-consciência no nosso universo sistémico e na geração de campos invioláveis de protecção e radiação estendidos sobre os filhos da luz.
Ashtar Sheran, igualmente eventuado por Eloham/Eloha é uma das diferenciações do mesmo arquétipo, que subjaz à intenção divina na origem de Miguel Arcanjo, correspondendo à Sua expressão numa certa faixa de frequência do cosmos.
Miguel é uma pessoa arcangélica, interlocutor entre conselhos iniciáticos e ponto focal autoconsciente do aspecto Poder dos Elohim.
Mónada
O Espírito doado individualmente a cada ser inteligente dos Universos. A Mónada aproxima-se, do seu receptor humano, plena de Graça, Autoconsciência, Sabedoria e Vontade num nível paradísiaco, mas sem qualidades pessoais. É uma emanação ante-pessoal do Pai Supremo.
As qualidades pessoais da Mónada, fundamentais para a Sua realização experiencial, são adquiridas por fusão com o homem. Esta fusão dá origem ao chamado mestre ascenso que, nas qualidades expressas, é mais que um homem e mais que uma Mónada. Neste sentido, o homem é uma criação alfa-alfa, a Mónada é um evento Ómega-Ómega e o mestre ascenso é uma totalidade Alfa-Ómega.
No seu próprio plano, a Mónada detém, simultaneamente, o Propósito da divindade para um indivíduo; a estratégia espácio-temporal para o seu crescimento, mediante estações de desenvolvimento do ser, pré-estabelecidas desde o Paraíso; e a qualidade de síntese que, uma vez reconhecida, assimila, em bem-aventurança, a alma individual.
Sobre a Mónada irradia a Presença da entidade-ponte para a Eternidade, um agente de ligação, igualmente autoconsciente, entre os ciclos evolutivos e os Grandes Ceros da Permanência, o Paraíso.
N
Nações Sacerdotais
Vasos de Luz colectivos, formados nos níveis internos da Terra, com origem em Sírius.
Estes vasos de luz são a expansão coesionante – noção paradoxal – da essência dos 12 raios de Sírius, parte da energia dos Elohim, num plano tangencial à História.
Como núcleos supra-históricos, as Nações, ou Povos, Sacerdotais não são afectadas animicamente pelas correntes dialéticas do devir planetário, mantendo-se inalteráveis no seu desígnio superior. Em ciclos precisos, estes núcleos expressam-se sob a forma de povos tradicionais na Terra, cuja expressão denota um elevado compromisso para com as Origens. São guardiãs de locais sagrados, centros de poder e portais interdimensionais, velando pela vivificação dos conteúdos míticos e simbólicos do consciente terrestre.
Os grupos espirituais internos – ou ashram invisíveis – presentes no nosso planeta são aglomerações de discípulos e iniciados igualmente vinculados aos Raios. Porém, a missão destes grupos é actuante principalmente no nível anímico e monádico com um foco eminentemente iniciático. Os povos sacerdotais, que podem incluir seres de múltiplos grupos internos, expressam-se através da personalidade colectiva das nações, com expressão geográfica determinada, interagindo com elas e, reunindo factores culturais de síntese (mitos, literatura, escrita, arquitectura, ritos, arte, costumes, hierarquias sociais, etc...), contribuem para a realização de todas as nações e consequente plenitude do próprio processo histórico.
Como exemplo, os lusos e os celtas são povos sacerdotais, e no seu âmbito actuam vários grupos internos. Assim, os grupos internos mantêm uma posição mais oculta e esotérica, enquanto os povos sacerdotais velam e impulsionam, fundamentalmente, o potencial de síntese da história.
Os Sioux, na zona dos Grandes Lagos, os Guarani, os Comechingones argentinos, os Kogi venezuelanos, os Hopi, os Fino-Lapões, os Celtas, os Lusos, os Sufis, os Maias, os Essénios, os Hebreus, os Bielorussos, os Tibetanos e os Dogon são exemplos de clãs e povos cuja principal vocação consiste em guardar, ao longo de idades, o conhecimento do Templo, parecendo gravitarem em torno de um centro de fogo que, além de uma invocação mágica ou de uma doutrina metafísica, é a essência, colectivamente reconhecida, de uma memória-contacto com irmandades Estelares.
Nirmanakaya
Literalmente: o veículo desprovido de mente ou construído por causas além da mente.
Os Nirmanakayas são uma ordem de seres especiais: consciências-espelho de amplitude interplanetária, são a expressão do quarto-raio cósmico.
Mantendo-se no ponto exacto do encontro entre as vibrações da consciência ascendente, dos mundos, e a revelação descendente, as suas magnas consciências operam como um reflector da verdade suprema, intocada pelas distorções impostas em cada plano da manifestação.
Os Nirmanakayas são a expressão mais externa da realidade transcendente da Infinitude, quando aplicada ao homem.
Senhores de Compaixão e Sabedoria, são o corpo da palavra viva, consciências semi-divinas que aproximam as não-imagens da Transcendência ao plano causal, imaginal, dos seres sensíveis. Os seus veículos, vibrando além do plano físico, estão saturados de fogo significante, piscinas de revelação dinâmica. Quando um ser encarnado toca as correntes-espelho do Nirmanakaya caudais de inspiração abstracta são vertidas sobre ele, procurando expressão no entendimento humano.
No âmbito planetário, os Nirmanakayas são como reflectores de imagem entre planetas em evolução e planetas sublimes, entre civilizações em luta consigo mesmas e os reinos superiores.
Irradiando em vínculo directo com o Logos Planetário os Nirmanakayas fazem a ponte entre o conhecimento evolutivo e os fogos divinos, transferindo gradualmente os conceitos para a supramente e abraçando o pensador em visões últimas.
São os seres-ponte, livros vivos, cujos veículos e actividade permitem transpor vãos ainda insuficientemente preenchidos e consolidados entre as esferas da Criação.
A manifestação, pela via humana, de uma consciência iluminada em doação compassiva, é considerada, no budismo, uma manifestação Nirmanakaya.
O
O Supremo
Nível da Divindade que, pela cumulação do potencial de experiência de todas as criaturas, se encontra em actualização nesta Era universal.
O Supremo é um aspecto do Divino que emerge gradualmente através da superfície dos dias cósmicos. O avanço dos mundos e das consciências em evolução, a súmula da experiência e expansão de cada ser, são simultaneamente património individual da cada um e património universal do Supremo. As nossas escolhas, trajectórias, aventuras e desventuras, aumentam não só o campo de consciência pessoal mas também contribuem directamente para a definição do rosto de Deus na tela da Criação.
O Supremo representa a divindade imanente, em auto-revelação no espaço-tempo pela experiência progressiva acumulada, função impossível de emergir através das naturezas estáticas da Trindade no Paraíso.
Órion
Trono e Ponto Focal da Infinitude e do Paraíso no nosso quadrante evolutivo. A Casa do Pai, onde as consciências de Eloham/Eloha têm a sua morada directa.
Residencia dos Elohim. De Órion partem os vinte e um feixes criadores que sustentam a nossa realidade. Assim, poderemos considerar Órion como a raíz da árvore da vida da qual a Terra é um dos frutos.
O Comando Órion representa a mais alta autoridade celeste junto à Hierarquia Planetária. A partir deste Trono descem as influências dos conselhos Celestes, de Miguel Arcanjo, de Ulikron e de inúmeros outros, enviados do Amor Infinito.
Órion concentra o potencial divino de todo um Universo local, distribuindo a sua Radiação Imensurável sobre Sírius e a constelação das Plêiades, como núcleos estelares que retransmitem a energia de Eloham – Amor e Poder generativos - e de Eloha – Luz e Actividade Eléctrica.